de visita aos amigos

Convém recordar que na semana de demissão de José Sócrates os juros do nosso financiamento externo passaram de 7% para 14%. E os bancos avisaram-no de que não aguentavam. Sócrates sentou-se e assinou o memorando. Que o actual primeiro-ministro não hesitasse, mais uma vez, em invocar um segundo resgate para ganhar as eleições autárquicas que perdeu, diz tudo sobre a falta de escrúpulos deste Governo, a que se soma a sua indigência, a sua incompetência, o seu amadorismo.
Clara Ferreira Alves

Qualquer país que preze a democracia tem na Constituição pilar de consagração das regras de funcionamento. Qualquer país que preze o bom funcionamento das instituições preza a sua Constituição. Não se percebe portanto o que passou pela cabeça dos homens de Durão Barroso. Os representantes em Lisboa do ex-líder do PPD/PSD juntaram a sua voz à voz do actual líder e resolveram insinuar culpas do Tribunal Constitucional na resolução dos problemas nacionais, caso existam mais chumbos. Ora, acontece que os reparos que o Tribunal tem feito seriam feitos por qualquer tribunal de qualquer país com uma Constituição minimamente civilizada, ao contrário do que insinua o inefável Marco António Costa. Os apelos a uma revisão são manobra de diversão. As atitudes destes governantes e seus apoiantes são delinquência.
José Teófilo Duarte

Cavaco Silva é um Presidente engagé, não é o Presidente de todos os portugueses, basta-lhe a palavra dos seus [foi com base na palavra dos seus que lucrou 140% com as acções da SLN, não cotada em bolsa, sem que lhe tivesse levantado a mínima suspeita sobre a origem do dinheiro], por mais sério, suspeito ou melindroso que seja o assunto, que depois cá está o povo, que tem de nascer duas vezes para ser honesto, para assumir o prejuízo.
José Simões

Era tão secreto como o 3º segredo de Fátima. Afinal, está online. O tal relatório assinado por um funcionário da Comissão Europeia em Portugal que vê no Tribunal Constitucional uma possível força de bloqueio era secreto. Na página do Facebook da Delegação da Comissão em Portugal publica-se um relambório justificativo. Quando alguém pede para ler o original, a resposta é (sic): "Tratando-se de um documento interno confidencial a Representação da Comissão Europeia em Portugal não tenciona publicá-lo." Ora batatas! Afinal, pode ser lido todinho AQUI
Ana Cristina Leonardo

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