escândalo: a rita ferreira de vasconcelos faltou ao "obrigado, troika!" que ela própria convocou
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Amofinei-me eu ontem contra a Rita, as piadas na net abundaram fazendo paralelo entre o nome da senhora e o do outro Vasconcelos, O Defenestrado, não por causa da troika mas por lamber as botas do Filipe espanhol. E a comunicação social, cheirando-lhe a escândalo, acorreu em profusão ao evento, nos Restauradores (eram mais os repórteres do que os pretensos manifestantes).
Afinal era mentira. Se existe alguma Rita Ferreira de Vasconcelos não foi, coitada, para aqui metida ou achada. Nem ninguém havia para agradecer à troika, porque em Portugal ninguém agradece à troika a não ser alguns governantes (e, mesmo assim, nem todos) e algumas carolas de inteligência muito acima da média que vêem, para lá da miséria que nos atinge, sóis resplandecentes e futuros radiosos.
O objectivo de quem pregou tal partida foi o de chamar a atenção para a manifestação do próximo Sábado, sobre a qual tem havido um quase blackout por parte da imprensa que no entanto, hoje, acorreu pressurosa de câmaras e gravadores em punho, disposta a entrevistar, fotografar, popularizar a Ferreira de Vasconcelos e o seu movimento "Obrigado, Troika!".
Perdão Rita, seja quem for e onde quer que esteja. O seu nome foi invocado mas não em vão, a golpada resultou, os parolos foram ao engano e no engodo de notícia extravagante.
Apareça você no Sábado pelo Rossio, Rita. Pago-lhe um café no Nicola onde Bocage, outro dado a motejos, se sentava em, imagino eu, picante cavaqueira com os companheiros de estúrdia.
Uns pândegos. Ainda somos, apesar de todos os pesares que nos pesam os dias.
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