acto de contrição
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Dizem-me que, neste blogue, recorro em demasia ao insulto e ao calão. Com pouco mais do que uma quarta classe feita a trouxe-mouxe, que mais queriam? Caviar Beluga? Chocolatinhos belgas? Veuve Clicquot? Trufas de Périgord? Tête d'Achard com ameixas? O rabinho lavado com água de malvas?
Eu também queria evitá-los, aos palavrões, mas os factos, as agressões, os desmandos da desgovernança pátria, e da merdosa revolução em curso, forçam-me a recorrer ao expressivo linguajar de um carroceiro dos tempos da mala-posta.
Prometo emendar-me. Desde que não me dêem mais razões para abusar do vocabulário chulo. Desde que os que nos roubam, nos humilham, nos envilecem, vão cavar batatas ou cavar daqui para fora, ala que se faz tarde, a porta do aeroporto é a serventia do País.
Só assim me calarei. Até lá, aguentem-se à bronca, marmanjos.
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