enquanto o relvas vai e vem, folga o coelho
Distraídos com o verde das relvas, não esqueçam o coelho que por lá anda. Desanquem o coelho. Obriguem-no a sair da toca, do cói das malfeitorias, do santuário dos pecados a São Bento. O coelho insulta, o coelho rouba cenouras, o coelho é feio, o coelho é mau. O coelho come relvas. O coelho devora tudo e não deixa nada. Há um coelho para a troika. Quem dá mais? Quem dá mais? O coelho é sádico. O coelho é um diabo à solta. O coelho cheira a enxofre. O coelho fede e fada as gentes com maus fados. O coelho despreza-nos. O coelho rói e corrói. O coelho mata e desmata. O coelho mente e desmente. O coelho debita caganitas. O coelho faz merda. O coelho faz-me fornicoques na moleirinha. O coelho irrita-me. O coelho deprime-me. O coelho indigna-me. O coelho põe-me fora de mim. Fora com o coelho, fora, pum! Declare-se aberta a caça ou a caca vai sufocar-nos!
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