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o grande azar de pedro passos coelho

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A sorte de uns é, está-se mesmo a ver, o azar de outros. Nos tempos de Costa, Portugal ganha o Europeu de Futebol e o Festival da Eurovisão. A economia melhora gradualmente. O desemprego desce. O optimismo sobe. Até o presidente sisudo, hirto, tacanho, deu lugar a um outro do mesmo partido, mas não do mesmo carácter. Passos, que tudo fez para salvar o País da hecatombe, teve azar, coitado. Mas não devemos esquecer o que Pedro diria, se lhe dessem agora a palavra: é ao anterior governo que se deve a vitória de Sobral. Porque Salvador só houve um depois do António de Santa Comba. O Pedro e mais nenhum.

the mad man

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De bandido e de louco, tem ele e não é pouco. O bandalho da guedelha marada, vivaço e ricaço como poucos - é o que ele diz e quem sou eu para o desmentir? -, despediu o director do FBI, o homem que, aliás, lhe deu uma mãozinha para sentar a nutrida rabada no trono imperial da grandiosa pátria americana. Para o biltre da trunfa assombrada vale tudo, a república das bananas chegou finalmente a Norte, Trujillo, Pinochet, Somoza, Getúlio, Videla deixaram legado na Casa Branca, o bargante da madeixa tresloucada, amázio platónico de Putin, de Duterte, de Erdogan, da pior canalha eleita pelos povos dados ao masoquismo. Ele aí está de vento na popa, não poupa pobres nem doentes, nem crentes noutras religiões que não a sua, prior do deus dinheiro, papa do capitalismo sem freios, papá de racistas, xenófobos e fascistas, matéria pútrida expelida nas cloacas da América profunda, a do KKK, dos saudosos do esclavagismo, dos fazedores de mártires, dos escrevinhadores das mais n

ele há cada besta!...

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Não, não me refiro ao Trump. Nem à Le Pen, Nem ao holandês, ou à polaca, ou ao húngaro, ou ao turco, ou ao filipino, ou ao russo de mau pêlo. Refiro-me ao nobre povo que vota. Os do Trump, os trumpulineiros , já levaram na cornadura, e isto é só para começar que ainda o padre não saiu da sacristia nem a multidão se esvaiu do adro; muitos vão perder a assistência médica, muitos vão morrer por falta de seguro de saúde naquele que se diz o país mais rico do mundo, o farol da humanidade e coisa e tal. Trump, a fazer lembrar o Coelho de má memória, corta, corta cerce, a torto e a direito. Corta na assistência aos velhos, na educação dos novos, em especial se forem pobres, ou pretos, ou hispânicos, seres contaminados pela sujidade da espécie. E, como não quer a coisa, planeia reduzir os impostos dos mais ricos, dá-lhes oferendas, benesses várias, que é deles que rezará a estória. Ele há, mas é que há, cada besta.

defendamos a honra, porra!

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Passos está ofendidinho, coitadinho. Chamou-nos piegas, mandou-nos emigrar, tratou-nos com sobranceria do alto do seu cargo acobertado pela troika, roubou-nos, mas está magoado, o pobre coitado. A geringonça subsiste, persiste, insiste em fazer-nos a vida, ainda que ligeiramente, melhor. E, isso, Passos não perdoa nem que a consciência lhe doa (o que não é, manifestamente, o caso). Passos diz que Costa é torpe, ordinário, vil e o mais que o covil à Buenos Aires inventa com supremo deleite, num orgasmo de atoardas, essas sim, torpes e indignas. Mas as bostas só podem ir para lá. Nunca para cá. Ou Passos chora. E deplora a actuação de Costa, o degenerado que lhe roubou o pouso e a prepotência. Haja clemência para tanta demência. De um ser abaixo de qualquer classificação. Defenda a honra, pois. Será sempre um acto imaginário para quem tal coisa não tem.

ai fnac, pela vossa rica saúde!

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George Orwell e o Aníbal lado a lado? Heresia! Crime a urgir punição! A gente sabe. A gente sabe que há um factor. um fenómeno, um facto que os une: as escutas. Mas Orwell condenava-as, muito à frente do seu tempo, por isso é génio e não jumento. O Aníbal, pelo contrário, promove-as e culpa outros, muito atrás de qualquer tempo. Parece o Trump. Mas à portuguesa, mais caseiro e comezinho. Deus os fez, deus os juntou, Um já foi para o convento. O outro? Aguardamos o cárcere a qualquer momento.  I magem fanada ao Rui Bebiano, com uma grata vénia.

chewing gum

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De Vasco Gargalo, publicado em http://www.cartoonmovement.com/

o filho de putin

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O homúnculo investe como o toiro tresmalhado que é contra a imprensa que lhe desmascara as maroscas, contra quem não lhe apara as golpadas, contra mais de metade do povo americano, porque quem não está com ele está definitivamente contra ele. A gente sabe a história do homúnculo, a forma como se habituou a atacar quem o ataca com 100 vezes mais força. É esta a sua estratégia desde sempre. Mas o homúnculo tem outra: sair-se com tiradas no mínimo escandalosas para desviar as atenções dos seus crimes reais. Perante a suspeita de que terá contado com uma mãozinha de Putin para ganhar as eleições, que faz o homúnculo? Acusa Obama de, à boa maneira de Watergate, ter mandado colocar escutas no seu sacrossanto quartel-general, a Trump Tower. Que isto não vai acabar bem, já todos percebemos. Só falta saber quem será a vítima, se ele, se nós.