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A mostrar mensagens de fevereiro 15, 2015

os mortos que paguem a crise!

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Os ricos, os muito ricos, não pagam crise nem porra alguma! Até agora, ao contrário do que diz o "nosso" primeiro, são os pobres e os remediados a fazê-lo. Diz o "nosso" primeiro que não tem mexido nos salários e nas pensões de menor valor. Mas esquece-se, o "nosso" primeiro, dos impostos indirectos como o IVA, dos cortes no subsídio de desemprego ou no RSI e outras contribuições de carácter solidário implementados pelo Estado para que o estadinho viesse agora eliminar. Sim, os pobres, os muito pobres também pagaram a crise e de que maneira, ao contrário dos barões assinalados, os Salgados e os Zeinais e os Granadeiros mais os multimilionários que, esses sim, vêem crescer a sua fortuna a olhos vistos, indiferentes à desgraça alheia. Leio hoje que os agricultores da nova Aldeia da Luz, no Alentejo, continuam a pagar IMI das suas antigas terras submersas pelo Alqueva. Ou seja, terras que o Estado lhes expropriou e que o estadinho faz de conta que

indignidade é ...

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Indignidade é prometer uma coisa em campanha eleitoral e fazer exactamente o seu contrário. Indignidade é aceitar que três mangas-de-alpaca venham ditar ordens em Portugal, sobrepondo-se aos ministros do País. Indignidade é orgulhar-se de ir mais longe do que a troika nas medidas de austeridade e gabar-se disso aos quatro ventos. Indignidade é apregoar a necessidade de empobrecer os portugueses e cumpri-lo. Indignidade é culpar os portugueses, todos, sob a falsa acusação de que vivemos acima das nossas possibilidades. Indignidade é responsabilizar o Partido Socialista, ano após ano, discurso após discurso, entrevista após entrevista, por uma crise provocada pelo colapso financeiro que eclodiu na América em 2008. Indignidade é mandar os portugueses emigrar ou chamar-lhes piegas. Indignidade é provocar a precariedade no emprego. Indignidade é fazer com que os salários desçam a níveis obscenos. Indignidade é aumentar impostos de forma insuportável e fazer do Fisco o verdugo dos contrib

as botas já marcham

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A Europa deixa-se espezinhar pelo poderio alemão. É a terceira vez em 100 anos. Não aprendemos nada. Engraxamos as botas cardadas que nos esmagam, como povo, como Nação. Orgulhosamente cordeiros a caminho do altar onde seremos sacrificados em louvor dos mercados.

se não é, parece

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a tragédia que os alemães ignoram

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a criada e o patrão

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Onde é que já se viu, a criada sentada ao lado do patrão? Já não há respeito pelas diferentes classes sociais, a bandalheira é total. Eu sei. Eu sei que a criada é diligente, cumpre os desejos do patrão à risca, antecipa-os, calça-lhe as pantufas, põe-lhe pó de talco no cu com o desvelo de uma santa. Eu sei tudo isso mas - caramba! - a gratidão pode ser demonstrada de outra maneira, uma gorjeta, uma carta de recomendação, um chocho. Ainda bem que não ajoelhou. Teria que rezar.

lisboa encantada

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juncker, esse perigoso homem de esquerda

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Juncker disse ontem que Portugal, a Grécia e a Irlanda foram feridos na sua dignidade sob o domínio da troika - e dos seus serventuários locais, acrescento eu de minha lavra -, e eis que os até agora admiradores de Juncker, apoiantes de Juncker, eleitores de Juncker, vieram classificar de infelizes as suas palavras, ditas num ímpeto de sinceridade de que talvez já se tenha arrependido, tendo sido Marques Guedes - porta-voz do governo e da pouca-vergonha - um dos críticos mais assanhados. Até houve um elemento destacado do CDS de que agora não me ocorre o nome, bota-falador na Quadratura do Círculo da SIC, a insinuar que Juncker se terá excedido depois de um lauto repasto, bem regado subentende-se. Embora o CDS, sempre hipócrita, sempre oportunista, sempre demagogo, sempre calculista, tenha vindo elogiar as palavras de Juncker, que perfilhou como suas. Não, não nos beliscaram a dignidade. Arrasaram-na com os bulldozers da austeridade, trataram-nos como entulho a desterrar num qua

fotografias que os jornais pouco ou nada mostram

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Passou-se no Parlamento Europeu. Não passou nem nas televisões nem nos jornais do luso burgo tanto quanto eu tenha visto e, juro, tenho andado atento, atento demais em acessos de masoquismo a que urge acudir a tratos de coelhotomia .

morte súbita

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Ned Colt, ex-repórter internacional da NBC, Bob Simon, correspondente da CBS News e David Carr, jornalista do New York Times, investigavam o envolvimento dos Estados Unidos no 11 de Setembro e preparavam-se para divulgar os resultados através de um documentário. Bob Simon morreu dia 11 de Fevereiro, vítima de acidente de automóvel. David Carr morreu no dia 12 alegadamente de causas naturais, tal como Ned Colt, falecido no dia 13. Demasiadas coincidências.

a culpa é do mordomo

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Palavra de honra que Passos Coelho me faz lembrar cada vez mais um daqueles mordomos lambeculófilos - o termo não existe mas devia - que, de tanto engraxarem a patroa, são contemplados na herança da velha senhora com generosa tença. Não me admira nada que, para dar um empurrãozinho ao mordomo nas próximas eleições e evitar maus exemplos como o da Grécia, a velha senhora conceda a Portugal "facilidades" que recusa a outros, afinal de contas o mordomo não é só bom serviçal, é bom aluno também. Já a sopeira, que se viu sentada ao lado do guarda-livros da megera, uma honra destas não é para qualquer um, também será merecedora de prebenda tantos os pitéus que tem sabido urdir para engordar a lambareira, uns quilos de cortes, umas arrobas de impostos, umas onças de roubos, uns arráteis de coimas, toneladas de dieta forçada para os súbditos da colónia, tudo muito bem cozinhado em tachos refulgentes. Estamos fritos. Cozinhados em lume brando. Alimento de bestas mui

tristes ruínas

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Por Baptista-Bastos http://www.cmjornal.xl.pt/ Há dias, numa dessas reuniões balofas, onde se diz estar a discutir-se o problema da Europa, assisti, repugnado e perplexo, a uma sessão de humilhações, cujos protagonistas eram a execrável Angela Merkel e o subalterno Pedro Passos Coelho. A madame caminhava, apressada e sisuda, seguida do obsequioso português, levemente curvado para não perder pitada do que a alemã lhe recomendava. Foi no dia em que Alexis Tsipras bateu de novo o pé a quem deseja impor-lhe uma coleira, em nome da "estabilidade" que toda a gente já percebeu impender para um só lado. No mesmo dia em que Passos Coelho deixou "para outra ocasião" cumprimentar o chefe do Governo grego, jubilosamente acolhido pelos outros circunstantes. Aconteça o que acontecer, o Syriza vai acumulando discretas vitórias, numa batalha tenaz e, à partida, de força desigual. Mas, perante a raiva mal dissimulada das forças que dominam a Europa, temos de nos entende

o redil (tresmalhado) da campaniça boche

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http://ilustragargalo.blogspot.pt/

"que deus me perdoe"

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assim nos tratam da saúde

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  Fila para marcação de exames na clínica de Santo António, na Reboleira. Fotografias de Nuno Coelho.

lição de português para europeístas empedernidos

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ENGRAXADOR: adulador, bajulador, capacho, lambe-botas, manteigueiro.

o grande carnaval da eurolândia

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http://henricartoon.pt/

suserana e vassalo, um par de estalo

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Diz-se que Merkel não cabe em si de contente com o comportamento dos portugueses, na pessoa do governador Herr Kaninchen. Portugal humilhado, empobrecido, envilecido mas altos voos aguardam Kaninchen em qualquer banco, qualquer instituição, qualquer associação de malfeitores endinheirados.  São um regalo, a suserana e o seu vassalo predilecto. E nós a vê-los actuar.

os reis da bambochata

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Rir não é o melhor remédio, mas ao menos é lenitivo. Em boa verdade, se tivéssemos a presença de espírito necessária para assistir às funçanatas destes senhores  a prudente distância - para não sermos conspurcados por eles -, se os efeitos da bambochata que têm levado à cena não fossem tão dramáticos, veríamos com toda a clareza que nenhum deles é de levar a sério, meros fantoches de Merkel, bobos da corte alemã, palhaços de um circo trágico, cómicos de ópera-bufa, ilusionistas de magia negra, artistas de artes malabares, tenores da moscambilha, políticos de pacotilha, peritos em petas e piruetas.  Eles detestam o entrudo, odeiam ser os bombos da festança, mas até no Carnaval lhes levamos a mal e, a rir, também se faz vingança. Que siga o corso. A baderna continua.