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A mostrar mensagens de 2016

marcelo, catano!

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É-me uma estafa. Uma canseira. Eu até nem desgosto do homem, antes ele do que o Silva de Boliqueime, que me queime se não é verdade, mas, caramba!, um PR (Presidente da República) não é um PR ( Public Relations ). Todo o evento, por mais lingrinhas que seja, faz-se grande com a sua comparência porque as televisões lá vão atrás, em demanda do sound byte ou do bite seja lá em quem for. Fico esfalfado de lhe seguir os passos, em boa hora não segue o Passos quando não a exaustão era maior. Ele são inaugurações, festarolas, feiras disto e daquilo, conferências, colóquios, solilóquios, elóquios e, pumba!, lá está caído, vivinho da costa, com ou sem Costa, sorridente, comunicativo, feliz da vida que agora é que é, agora é que atingiu o corolário da vidinha que não lhe foi madrasta, filho da Nação em berço doirado, menino d'oiro de seu padrinho, um gajo vivaço como o povo gosta. Eu nem desgosto do homem, juro pelas alminhas deste mundo e do outro!, antes ele do que o Cavaco do Poço ou

pornografia política

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Por causa, como direi?, de um momento de distracção conjugal, pediram a cabeça do Bill. Agora, os mesmíssimos seres que só praticam o acto na posição de missionários, que nunca tiveram pensamentos pecaminosos, que privilegiam a pureza de pensamentos, palavras, obras, tudo perdoam a Trump, que deus o guarde, preserve, conserve por muitos e bons anos nem que seja em álcool ou formol. Não têm conta os deslizes, os desmandos, as aleivosias, gabarolices, mentiras, incorrecções, imprudências fatais cometidas pela criatura de laranja madeixa ao vento, a paz mundial em causa, a economia por um fio, a credibilidade da América de rastos, mas o povoléu exulta, temos homem!, este tem-nos no sítio e é branquinho como o algodão que não engana, se fosse português todos diriam como disseram num desatino do Isaltino de Oeiras City: rouba mas faz. Que periclitantes instituições tem a América para salvaguarda da sua democracia, que já de si nunca foi grande coisa. Os russos ajudaram-no, ao laranjinh

vamos indo

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Pedro Coelho, a passos de tartaruga, vai soltando a verrina que lhe enche peito e neurónios enquanto perde fiéis e votos, pedindo ao seu Deus, a Merkel, a Schauble, como prenda de Natal e Ano Novo, o regresso dos reis-magos da Troika, a derrocada económica, a falência do Estado, o apocalipse da geringonça. Teresa Caeiro, oh suprema lata!, insurge-se contra o governo por nada fazer para evitar o encerramento da Cornucópia. Santana Lopes anda por aí em misericordiosa missão, vítima, coitado, de vistorias de mangas de alpaca e visitas de ramonas, sempiterno infante maltratado desde o berço, e até agora não está claro se concorre contra Cristas pela tomada de Lisboa ou se, qual Cristo, se sacrifica pelo bem comum da direita de extrema unção, presunção, água-benta e sebentas ambições. Os patrões, acagaçados com a réplica da arremetida comunista que Eanes e Soares rechaçaram nos idos de 1975, vitupera o PS por se deixar influenciar pela extrema esquerda e querer aumentar o salário míni

obras de artur loureiro

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crónica de uma morte anunciada

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E se desse um tranglomanglo ao Dr. Passos Coelho que o levasse desta para melhor, verteria uma lágrima? Não. Mas não celebraria. Deixo as comemorações felizes para o passamento de um Pinochet e de outros assassinos de igual calibre. Não aceito, entristece-me, causa-me repulsa que alguns, mesmo aqueles que repudiaram quem, em Miami, se alegrou com o fim de Fidel, venham agora regozijar-se com a morte, que eles esperam iminente, de Mário Soares. Nunca votei nele, a não ser para a presidência da República, os tais sapos que tive o ensejo de engolir com vontade e diligência. Não gostei, é certo, de ver Mário Soares a ser vitoriado pela direita e extrema-direita na Alameda no Verão de 1975, em defesa dos "valores democráticos" que, adivinhámos então e temos agora a certeza, nos conduziram a esta democracia que, ainda jovem, já está anquilosada, maltratada por oportunistas, demagogos, corruptos e fascistas a sair da toca. Ainda estão por explicar as suas ligações e amizades espúri

retrato para a bosteridade

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https://www.facebook.com/anterozoide/

quem se quer bem ...

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chamem os bois pelos nomes!

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Encarquilham-se-me as unhas dos pés de cada vez que ouço a palavra populismo, tão na moda entre os arautos da comunicação associal, para caracterizar os bois a que não ousam dar nome: os fascistas. Porque Le Pen não é (só) populista, é antes de mais fascista. Tal como Trump. A mentira exacerbada, a demagogia desenfreada, a violência verbal, a intolerância, a xenofobia, o apelo ao ódio, são apenas meios - populistas - para atingir os seus fins: o poder. Trump não quer, nunca quis as responsabilidades inerentes à presidência dos Estados Unidos. Quer poder pelo poder. É o seu brinquedo derradeiro porque a mansão dourada, os negócios espúrios, os logros milionários, a exploração atroz de colaboradores e parceiros, as gajas boas já não lhe chegavam para satisfazer a sua imensa vaidade, a fútil ligeireza do seu ser mesquinho e trapaceiro, nulo de valores, ideias, ideais humanos. Trump quis mais. E conseguiu, com o beneplácito de multidões que, tal como aconteceu com Hitler, viram nele o

na rota da morte

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Pobreza extremada. Escravatura. Poluição. Terrorismo. Guerras sem freio. A isto nos conduziram os modernos dias de apogeu da civilização, num mundo cada vez mais desigual, cada vez mais envenenado, cada vez mais assente no consumo, a via única para o progresso económico, dizem à esquerda, à direita, à saciedade. E os povos, os mesmos que enriquecem até à demência 1% da população mundial, trabalham mais horas por menos dinheiro e menos direitos, matam-se e morrem, mas elegem alegremente os seus algozes, admiram os ricos e os famosos, comem, no chão, as migalhas que caem das fartas mesas dos senhores do Universo, invejando-lhes o donaire, as vestes, os dourados das mansões de milhões, as colecções de arte, de carros, de escândalos. Voltámos à idade média. Nada aprendemos com o tempo e com os sacrifícios dos nossos mártires. Caminhamos para a destruição, o genocídio que se estenderá de Aleppo às favelas do Rio, aos casebres de Port-Au-Prince, às palhotas de Mogadíscio, aos campos de refu