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A mostrar mensagens de junho 7, 2015

a mentira sem vergonha

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Por Baptista-Bastos http://www.jornaldenegocios.pt/ Na última terça-feira, o dr. Pedro Passos Coelho, com a desfaçatez que já não surpreende ninguém, afirmou que nunca tinha convidado ninguém a abandonar o País. Disse-o, sorridente, como sorridente estava a seu lado, o falecido autor de "O Eduquês." O episódio ocorreu na TVI, cada vez mais a minha estação preferida. Quase a seguir, a emissora recuperou as afirmações do senhor, que fizeram história, e desmentiram, agora, o que, de facto, dissera, há dois anos. Além das afirmações, lá estavam, também, as do inigualável Miguel Relvas, no mesmo tom e estilo do patrão, e de um outro qualquer secretário de Estado. Os mentirosos foram desmascarados, mas não titubearam. A panóplia de mentiras, omissões, torções à verdade mais elementar, de que este primeiro-ministro e os seus são mestres evidentes, tornou-se motivo de devastadoras anedotas. No tempo do fascismo, a aldrabice possuía a cumplicidade da censura e da polí

ofensa à virgem, à maia e se calhar à abelha também

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O Padre Mário Pais de Oliveira, de quem sou fã não sendo católico nem apostólico nem romano, ofendeu Maia num programa do Correio da Manhã TV. Coitadinha da Maia, que não se pode tocar em Fátima, no milagre, na Virgem, nos pastorinhos e na santidade e seriedade da Igreja.

ora aqui está o que é!

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os charters chineses vão ser realidade

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Sempre que Coelho sai da toca para uma das suas incursões, excursões, inaugurações, para tudo menos para o exercício das suas funções que são as de governar, é assediado por uma miríade de repórteres, operadores de câmara, fotógrafos e alguns, poucos, mirones babados ante a visão da agora já encanecida excelência. Cheira a campanha eleitoral, e olhem que o pivete não é dos melhores. Não há dia nenhum em que Coelho não dê uma conferência de imprensa em pleno olho da rua, à saída de uma qualquer instituição, fundação, lupanar de empresários. Perora sobre tudo, não há coisa que não saiba e sobre a qual não tenha opinião e não bote faladura. Pelo que deixa entender e subentender, não há horizonte luminoso, céu resplandecente, sol refulgente que não venham aí, qualquer dia, quem diria?, brilhar sobre o nossa terra de nabos e nababos, paraíso de falcatruas e desfalques, pátria de pulhas e trafulhas, reino de aquém e além dor. Sei o que vem por aí: o colapso da alta finança internacional

só a mim é que não sai um jackpot!

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uma pipa de 10 milhões

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Pires de Lima devia estar com os copos, ontem, para vir para as televisões gabar-se do encaixe de 10 milhões com a venda da TAP. Devia estar pielas e não era de cerveja, era de soberba, de orgulho, de vaidade, impante perante uma obra tão bem feita, uma operação tão perfeita. Dez milhões são uma pipa, de gin, de vinho fino, de cachaça, do que aprouver a Sua ministerial Excelência, mas nunca uma pipa de massa que tape seja que buraco for das contas do Estado. E assim vamos. Vendendo as últimas jóias da coroa, alienando o futuro, para pagar umas tantas dívidas aos credores. Não muitas. Dez milhões dar-me-iam muito jeito a mim mas, para o Estado, é um grão de areia na Costa da Caparica. Vivemos uma farsa, ou não fossemos nós governados por farsolas e mariolas do piorio. Como disse ontem um senhor na televisão, o executivo de Coelho ficará para a História como o governo que deixou a TAP sair do controlo estatal, que praticou um crime de lesa-pátria. E, se mal pergunto, q

gostei do discurso de cavaco silva

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No ano passado, foi assim. Não li nem assisti ao discurso de Cavaco Silva no 10 de Junho. Não tive paciência e tenho um estômago de piriquito, sensível, dado a azias incapacitantes e enjoos demolidores. Não li nem vi mas gostei. Antes que se precipite a escrever um comentário feroz, daqueles cheios de insultos à minha pessoa, de filho da puta para cima tudo é possível, deixe que lhe explique a razão do meu parecer favorável às solenes palavras de Cavaco Silva que, repito, não li nem ouvi e só não tenho raiva a quem leu ou ouviu porque louvo quem tem o que eu não tenho nem quero ter, um inabalável espírito de sacrifício.  Uma pergunta: se fosse responsável por uma agência de publicidade e precisasse de uma figura pública para patrocinar o produto que quer divulgar, escolhia uma personalidade detestada ou antes um ai-jesus das audiências? Escolhia a Manuela Moura Guedes, abominada por muitos, entre os quais eu me incluo que não sou de dar a outra face, ou um actor ou actriz de g

tanta esperança assassinada

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Para onde vão ser hoje as deslocações dos manos PP, Pedro e Paulo, Portas e Passos, PPD e PP de mãos dadas e aos beijinhos? Que chafariz, que chafarica vão inaugurar? Que obra obrada a preceito e que, agora, dá tanto jeito? Que atalho? Que talho? Que carvalho? Que mangalho entroncado no Entroncamento? Que penico e por aqui me fico? Que novidades das boas e das maravilhosas surgirão hoje na imprensa, agora que tudo são rosas? Quantos emigrantes voltaram? Quantos empregos se criaram? Quantas fábricas fabricaram, escritórios escrituraram, vendas venderam, bancos bancaram, comensais abancaram no banquete das privatizações? E quantos mitos se vão invocar, mentiras negar, promessas jurar? Quantos jornalistas os perseguirão servis, febris, as câmaras apontadas, os microfones em riste? Ris-te? Tu ris-te? Mas como, se tudo isto é triste, se tudo isto é fado, fardo por demais pesado para os nossos ombros porque o que vemos são escombros, restos de um bacanal de sátiros, uma herança de esfom

nunca se viu nada assim!

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Muitas vezes, em muitos aspectos, Portugal aproxima-se perigosamente de uma qualquer república das bananas ou de uma ditadura africana. Mas nunca tanto como agora. Este caso Sócrates cheira cada vez pior. As infracções ao segredo de Justiça têm sido uma constante - ou, creio ser mais esse o caso, as invenções destinadas a que o julgamento na praça pública se faça sem delongas e com vigor ao contrário do que, suspeito, vai acontecer nos tribunais. Hoje, foi a vez da revista Sábado trazer a transcrição do último interrogatório a Sócrates. Quem passou as gravações para a imprensa? Com que intuito? E isto não escandaliza ninguém? Não provoca uma investigação? Uma condenação por parte das altas esferas judiciais? Fui opositor de Sócrates. Furiosamente contra a sua acção governativa, em especial nos últimos anos. Contudo, agora e até prova inabalável em contrário, estarei do seu lado. Se estiver inocente, não quero pensar sequer na vergonha que a sua libertação representará para

para quem tem mais olhos do que coração

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Não deixa de ser machista, mas que seja este o preço a pagar por uma chamada de atenção - eficaz - para os reais problemas do mundo. Ao clicar em cada imagem, será conduzido ao artigo original a que o "cabeçalho" diz respeito.

o que eu não faço por uma boa causa?...

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Venho propor o logótipo para a novel coligação dos velhos aliados CDS/PPD, que é como quem diz, Portugal à Frente, o PAF das novas vias, vias de facto pois então, vias urinárias, vias rodoviárias daqui à tragédia que é um passo, um Passos. E também alvitro desde já algum merchandise  com que a aliança mais demo que crática pode empochar algum carcanhol para fazer face às despesas, entre elas com as deslocações de Passos e Portas pelo Portugal profundo onde vão prometer este mundo e o fundo do outro, beijocar velhinhas derretidas, meter a mão no croquete, cantar tirolês na companhia da banda filarmónica de cada lugarejo, adejar donaire pelas feiras e romarias deste Verão que se quer quente, mentir com os dentes todos que têm na boca, higienizados, esmaltados, esbranquiçados, o poder lava mais branco e branco mais branco não há. Branco é, Coelhinho o põe e dispõe que, quem quer, pode e manda.  PAF é onomatopeia para sarrabulho, sarrafada, sarapatel, pancadaria, porrada, bordoada,

a barca afunda-se, o inferno perpetua-se

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Barca do Inferno de 08 Jun 2015 - RTP Play - RTP O vídeo que publiquei anteriormente foi desactivado a mando da RTP. Aqui fica a ligação para o programa completo. É a partir dos 56 minutos que as coisas aquecem e que Manuela Moura Guedes, em boa hora, abandona o programa. Sabe-se entretanto que a primeira temporada da Barca do Inferno vai acabar dentro em breve. E que a direcção de informação da RTP não tenciona sancionar uma segunda. Um dos poucos programas que sempre valeu a pena ver, apesar de Manuela Moura Guedes, é para a RTP demasiado incómodo. Sugiro que lhe suceda O Diabo Veste-se de Guedes moderado pela própria, a Manuela, a moura de trabalho em prol da sua classe, uma classe à parte.  Até proponho o elenco: César das Neves, Zita Seabra, José António Saraiva e Camilo Lourenço. Quem é amigo, quem é?

também tu? também tu bagão?

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Na Visão desta semana, Bagão Félix vem dar razão a Raquel Varela que, na noite em que Moura Guedes se ridicularizou a si própria abandonando a meio A Barca do Inferno, defendeu que a Segurança Social não está comprometida pelo envelhecimento populacional mas sim pelo desemprego. Aliás, Raquel vai mais longe do que Bagão: outra razão é a má aplicação que tem sido feita das nossas contribuições para a SS, poupanças para o futuro que deveriam ser acauteladas e bem geridas pelos nossos governantes. Mas não, sempre que lhes falta pilim nos cofres, lá vão eles partir o porquinho-mealheiro e esmifrar-nos o futuro. Os porquinhos são de porcelana. Os porcos, infelizmente, são de carne e osso. 

o tempo de antena que se segue é da inteira responsabilidade dos intervenientes

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Os meses que se seguem vão ser duros, digo-vos eu que, sobre isto, não me engano nem tenho dúvidas. Os quatro canais generalistas, mais os quatro alegadamente de informação, estão ao serviço do governo, correm para onde ufane Portas, perore Passos, depenique Cristas, tartamudeie Macedo, achinele Cruz, palestre Crato, arfe Mota, sentencie Albuquerque. Atentos, veneradores, obrigados e agradecidos, lá vão cantando e rindo e trazendo à pantalha a última decisão eleitoralista, a derradeira mentira, a promessa final. Cada noticiário é tempo de antena do governo da inteira responsabilidade dos seus intervenientes. Costa dá à costa um segundo, Jerónimo e Catarina devem ter ido para o outro mundo, outros de que não sei o nome não aparecem e deles nada ficarei a saber, que pensamento, estratégia, linha de acção, ideologia. Os telejornais só dão boas notícias, as exportações que sobem, o desemprego que desce, a economia que cresce, Sócrates que continua em Évora, a Grécia que está a um passo do

o minto urbano

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Paulo Guerreiro/http://kruzgkarikaturas.blogspot.pt/ Será que somos todos gente simplória? De fraca memória? Coelho diz que não disse o que disse, que chatice, tudo não passou de um mito urbano. Minto suburbano. Mito. Minto.  Estão a ver como quase lhe fugiu a boca para a verdade? Não se mente que é feio. Não se rouba que é crime. Coelho merece um tabefe. PAF. Portugal à Frente. PAF. PAF. Que repouse em PAF. Que morra o mito. Que se vá D. Sebastião de pacotilha. Que se dane a austeridade da matilha, a badalhoquice financeira, a mentira politiqueira, o desprezo pelos (des)governados, o poder dos desalmados. Que se lixe Coelho nas eleições. Para o PEDRO |Pela boca morre o peixe... 2011 12 18 Posted by canal #moritz @Ptnet on Segunda-feira, 8 de Junho de 2015

a manuela cai da barca mas vai ser salva por tubarões

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Fazendo o mal e a escaramuça, interrompendo, gozando descaradamente os outros intervenientes, insultando até, Manuela Moura Guedes vitimiza-se e abandona a meio A Barca do Inferno. Metade dos telespectadores, para mais e não para menos, respiram de alívio. Fora Guedes, fora, pim! O vídeo já corre na net. Ei-lo:

pedrito, monumental demais para o país em inho

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Pedrito foi a Coimbra inaugurar duas casinhas em miniatura do Portugal dos Pequeninos. E aproveitou, claro, ou não estivéssemos em plena campanha eleitoral, para fazer declarações aos jornalistas repetindo as velhas cassetes de sempre, ideias tamanhinhas, pensamento curto, acção reduzida a não ser para a estouvadice. Por este andar, vamos ver Pedrito a imitar o velho soba da Madeira, inaugurando obras já inauguradas, fontanários, caminhos de cabras, vedações, casebres, palheiros, grandes empreendimentos todos eles, demonstrações indubitáveis do assombroso espírito empreendedor de um povo que, pobre dele, emprenha pelos ouvidos, faz parir miudezas governativas, cria politicozinhos de polichinelo. Este novo soba está a precisar de uma sova. Quanto mais não seja, eleitoral. Paulo Cunha/Lusa/http://www.jn.pt/

o último acto da europa

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Este texto de Joseph E. Stiglitz*, muito crítico em relação ao futuro provável da União Europeia e do euro, ganha uma acuidade especial no início desta nova semana, na qual se esperam mais desenvolvimentos, talvez graves, do caso grego. Os líderes da União Europeia mantêm um jogo de diplomacia arriscada com o governo grego. A Grécia acedeu a mais de metade dos pedidos dos seus credores, mas, apesar disso, a Alemanha e outros continuam a exigir que adira a um programa que já provou ser um fracasso e que poucos economistas acreditaram alguma vez que pudesse, viesse, ou devesse ser implementado. A mudança na situação fiscal da Grécia, que partiu de um grande défice primário e chegou a um excedente, quase não teve precedentes, mas a exigência de o país alcançar um excedente primário de 4,5% do PIB foi injusto. Infelizmente, na altura em que a troika (Comissão Europeia , Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional) incluiu pela primeira vez este pedido irresponsável n

o embuste como norma nestes tempos sombrios

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Por Baptista-Bastos http://www.jornaldenegocios.pt/ Com a irrevogável leviandade que constitui a marca d'água do seu excitado carácter, Paulo Portas afirmou, na terça-feira, que "há aves agoirentas que gostam de ver Portugal puxado para baixo". Não é só insólita, a afirmação é embusteira, o que não surpreende, dado o seu autor. Começámos a habituar-nos à mentira como suporte do poder. E o pior é que há, espalhados pelos jornais e pelas televisões, nefelibatas ao serviço de quem manda, que não desconstroem e desmontam o edifício de embustes e de dados viciados com que este Governo nos encharca. Os comentadores são sempre os mesmos e minuciosamente escolhidos. A credibilidade da imprensa e das televisões perde-se num confuso emaranhado de palavras. Cronistas incómodos são mandados embora (sei muito bem do que falo, por experiência própria) e substituídos por uma miuçalha sem grandeza nem decência. Claro que há excepções, mas são tão raras, tão raras… Uma de

os perigos do truca-truca

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Com o apoio da Capelania da Universidade Católica, os bentos alunos da dita organizaram uma campanha contra o aborto. Tão pobrezinha que, fosse outra a instituição, levaria ao chumbo, sem apelo e com agravo, dos querubins envolvidos.  Aluno amigo, lembra-te: os preservativos também são proibidos pela santa madre igreja, não só o aborto. Sexo é para procriação e apenas depois do casamento. Com toda a elegância que me é possível te digo: mete a viola no saco. A primeira fotografia é uma das muitas que pode ver na página da Capelania, no Facebook. Mas repare também na segunda, da mesma origem. O texto que a acompanha reza o seguinte: "Como é que tu estudas? Aqui fica o segredo para um estudo com sucesso". É isso, aluno amigo. Fia-te na virgem e não corras. E virgem te mantém. Sem te dedicares aos jogos do  truca-truca ou ao pecado do onanismo. A canonização é difícil mas é tua.

com portugal à frente, o povo fica sempre para trás

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Paulo Novais/http://expresso.sapo.pt/

sim, vou dizer merda, e depois?

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Ontem, por um dever de cidadania, fui à marcha do PCP. E vi, com estes dois mais os apêndices artificiais, que o desfile durou, à vontade, umas duas horas. As televisões, porém, mostram à noite tímidas imagens, nada de grandes multidões. Planos da frente da marcha a entrar nos Restauradores, logicamente vazios. Planos de Jerónimo a discursar, nunca da assistência.  Passo, esta manhã, para os jornais online e chego à conclusão de que a demência já se apodera de mim a olhos vistos e sem a ajuda de apêndices artificiais. Não houve marcha. Sonhei. Delirei. Faço mais um esforço. Clico, saltito, navego, busco e, finalmente!, mas olhem que é preciso ser-se um ás na internet para conseguir tal proeza, lá lobrigo pequenos arremedos de notícia. Sem galeria de fotos, ao contrário do que costumam fazer em eventos desta natureza. Uma, duas fotos e já gozas. Nada de multidões, apenas Jerónimo de Sousa no desfile ou a discursar. Foi um acontecimento de somenos, mais importante é a inauguração da