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A mostrar mensagens de setembro 22, 2013

panteão de lisboa

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Imagem:  http://lisboadiarios.blogspot.pt/

uma dica que tão bem me fica: tiririca

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vidas em jogo

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As equipas laranja e azul fazem tudo para ganhar. Driblam, pontapeiam, empurram, puxam, fazem chicuelinas com os pés como touros enlouquecidos, metem os pés pelas mãos e aos mãos pelos pés, saracoteiam-se pelos relvados como rameiras de pensão escusa, enganam adeptos e adversários, marcam golos sem brio nem brilho. Os rosas são fracos, enfiam golos na própria baliza, mas há quem torça por eles e antes isso do que pior. E ainda há duas equipas vermelhas que, com alguns erros de táctica, têm esperança de ganhos parciais, num ou noutro jogo, mas nunca no campeonato inteiro. Os prosélitos de uns e de outros torcem-se, contorcem-se, retorcem-se e lá vão indo, uns ao engano, outros ao engodo, outros com fé que as classificações mudem, que os últimos passem a primeiros, a imensa multidão dos desamparados, os que berram insultos ao árbrito e impropérios ao treinador. Um dia será. Um dia o jogo muda. Se os laranjas e os azuis perderem o campeonato. Se os rosas mudarem de capitão de equipa

o preço

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Por Fernanda Mestrinho http://www.ionline.pt Dois irmãos encontraram-se ao fim de 16 anos, num sótão, para venderem o que restou da crise financeira de 1929. O pai ali morreu, abrigado, agarrado aos últimos dólares. Um filho ficou com ele, o outro partiu. A peça "O Preço", de Arthur Miller, no Teatro Aberto é uma reflexão profunda dos custos humanos da implosão dos mercados. O autor pede expressamente que na encenação o público não seja induzido a simpatizar com qualquer das personagens. "A situação do mundo actual", diz, "precisa dos dois irmãos e daquilo que eles representam no plano moral e psicológico. O conflito entre ambos revela o âmago do dilema social." Seremos nós a decidir? Repetimos esses tempos sombrios. A revolta do professor desempregado que faz assaltos, os reformados que ajudam filhos e netos, a pobreza envergonhada e de mão estendida à caridade, ou o salve-se quem puder. Em qualquer caso, o preço

em tempo de reflexão, reflicta

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Andam por aí. São anjos, são demónios. Só que os anjos são negros e os demónios não são vermelhos. Andam por aí. Anjos pérfidos, demónios vingativos. Mesquinhos, odiosos, rancorosos. Anjos e demónios, trafulhas e ladrões. Receptores do dinheiro confiscado à pobreza.  Falcatrua e tirania. Arrogância e vilania. Mentira e pesporrência. E violência. No que se diz, no que se faz, no que se pensa mas não diz. No que se esconde. No que se adultera. Anjos e demónios são. Só que os anjos são negros e os demónios não são vermelhos. Feios por dentro. De plástico por fora. Fora com eles. Não falo de partidos, é proibido em tempo de reflexão, falo de homens, dos anjos e dos demónios e dos paulos e dos antónios e dos pedros e dos aníbais, canibais de carne sacrificada nos altares da alta finança, vampiros do sangue dos povos amedrontados. Amigos do alheio. Adoradores de um deus todo poderoso, iconizado em notas, acções, sempre das más, moedas, títulos, cheques, depósitos, bónus ,  traficânc

à atenção da Comissão Nacional de Eleições

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Sei que não posso falar "daquilo", mas sabem do que falo quando falo "daquilo". Ponham os olhos nisto: é, de novo, a suja chantagem sobre o povo português, é "aquilo" da forma mais rasteira e subreptícia ou, se se quiser, por meio da cloaca que, um dia, já foi jornal de jeito. Ou votam %&")$ ou vai cair o Carmo e a Trindade, os mercados vão reagir mal, os cortes de agora são festinhas no toutiço se comparados com o que está para vir, todos os vossos sacrifícios terão sido em vão, Portugal irá pró galheiro, pró %&")$. Isso. Entenderam, ou tenho que vos mandar um explicador ao domicílio?

o blackout da meia-noite

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A partir da meia-noite, tenha cuidado. Não pode falar publicamente das eleições nem dos candidatos. Acabaram-se os tesourinhos autárquicos, os dichotes a Seara, Menezes, Amorim ou qualquer dos outros seres à espera de colocação. A partir da meia-noite, contudo, e porque esses nada têm a ver com as eleições autárquicas, são quem (des)governa o país, pode enviar motejos a Coelho e demais pandilha. Pode, não. Deve! Se votar é um direito, chufar ainda mais. Não é o melhor remédio, esse seria os tipos darem à sola. Mas alivia.

a tença do proença e a alegria de carlos silva

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Carlos Silva veio manifestar o seu agrado pelo facto do Tribunal Constitucional ter chumbado algumas normas do Código do Trabalho. Carlos não é João. João não é Carlos. Nem Silva é Proença nem Proença é Silva. Se um se confundisse com o outro, se um fosse João Silva e o outro Carlos Proença, vinha aqui, sem mais detença, chamar ao Silva o que chamei ao Proença. Mas porque Carlos não é João, pelo menos assim o espero, será menos amarelo e mais rosado, mesmo que rosa desmaiado, até consigo perceber a satisfação. De outro modo, não faria sentido que, tendo a UGT votado o famoso acordo tripartido destinado a facilitar os despedimentos, perdão, destinado a criar mais emprego, viesse agora Carlos Silva alegrar-se com o chumbo, pelo Tribunal Constitucional, de algumas normas que a UGT, pela mão e pelos neurónios encardidos de João Proença, diligentemente aprovou. Proença já teve a sua tença. Esperemos que Silva não goste de luvas, mesmo que pagas post-mortem .

com a cabeça na areia

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Segundo a estimativa publicada hoje no DN, a direita, a independente e a dependente dos dinheiros do Estado, valem 55% dos votos no Porto. Pizarro, é bizarro mas é verdade, arrecada uns meros 24%. E do PC e do Bloco de Esquerda, t'arrenego, desses nem se fala, vá lá o diabo perceber porquê. E ele até percebe, não nos quer é dizer. Por outras palavras, e bem claras: mesmo com os fanáticos fananços da direita no poder, e não quero rimar poder com nada que não seja polido, ei-los com maioria no Porto. O PS é cilindrado. Ou porque Pizarro não convenceu os eleitores ou porque os eleitores não se deixaram encantar pelos cantos de sereia, ou de avestruz, do bravo timoneiro da mansão apalaçada ao Rato. Seja como for, ainda precisamos de levar muita tareia, ficarmos a pão e água, e alguns já o estão, para todos percebermos que nestes tipos não se vota. É um crime. É uma heresia. Digo eu, que não acredito em deuses mas acredito, vou acreditando, em melhores e mais esclarecidos cidad

entre bailarinos e os afazeres da vida

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E se os bailarinos agissem nas ruas com a mesma leveza, agilidade, talento, com que actuam nos palcos? O fotógrafo Jordan Matter mostra-nos como o nosso dia nas ruas, esfalfados a correr de um lado para o outro, podia ser bem mais agradável.

mais lisboa

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o lixo pró lixo já!

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anticonstitucionalissimamente

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Passos é inconstitucional. Passos não tem constituição. Nem física. Nem moral. Chumbaram-lhe mais uma vez os intentos. Tornou-se presidente do conselho de um governo fora-da-lei. Mas, mesmo sem constituição para tal, flecte, flecte, insiste, insiste, persiste nas manigâncias, nos atropelos, nos pontapés à Constituição e aos portugueses. Até quando vamos, com a nossa cobardia, a nossa resignação, o nossa indiferença, permitir que Passos dê passos na direcção do fim? O fim do Estado Social. De um país onde valha a pena estar. Que valha a pena amar. Imagem:  http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

como carraças em corpo de cão vadio

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Pense nisto quando for votar. Pense que é tempo de mudar. Que o PS, o PSD e o CDS foram os únicos, desde 1976, mais coisa menos coisa, que ocuparam cargos governativos. Já deram provas do que (não) são capazes. Portugal progrediu muito desde o 25 de Abril. Quem tem saudades de Salazar ou é da direita mais retinta, mais retrógrada, ou não tem tino nem memória. Mas Portugal progrediu, não o esqueçamos, graças e muito à tenacidade dos povos. Foram anos de lutas em tantas frentes, tanto trabalho de sapa, sem que você tivesse dado por isso, daqueles que, se calhar, são os que rejeita na hora de votar.  Não lhe vou dizer que os partidos do chamado arco de governação não tivessem tido gente bem intencionada entre eles. Tiveram. Mas esses partidos, os da arca do poder, têm-se perdido entre jotinhas e carreiristas, imbecis e oportunistas, "boys" e "yes men", corruptos e espertalhaços. Os outros, os bem intencionados, ou saem ou por lá ficam impotentes, cobardemente c

pode ser lindo

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Isto é para todos os que andam por aí a dizer que gostam do Outono. Pode ser lindo. Mas não é bom.

manifesto anti-troika

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Por Dinis Moura In Confidências de um Português Indignadíssimo http://indignadolevadodabreca.blogspot.pt/ Que fique bem claro: Portugal e os portugueses odeiam a troika! Odeiam-na! Detestam-na! Execram-na! Abominam-na! Sentem asco, nojo, repulsa, aversão! A troika fede! A troika dá vómitos! Que fique bem claro: a troika é e será sempre mal-vinda a Portugal! Fora com a troika! Fora! A troika quer transformar Portugal no primeiro buraco negro do nosso sistema solar! A troika quer transformar Portugal num kamikaze económico e social! A troika que transformar Portugal num anómalo robot! A troika quer transformar Portugal num “bom aluno” acéfalo e obediente! A troika quer transformar Portugal numa sucursal da miséria! E a déspota faz tudo isto a sangue-friíssimo! Idiossincrasias de uma ditadora! Para a troika, essa chacinadora, Portugal não tem dez milhões de habitantes, dois milhões dos quais são pobres: para a vigarista, Portugal tem défice orçamental, tem dí

contra a novilíngua

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Por João Pedro Marques http://www.dn.pt Os que leram 1984 de George Orwell lembram-se certamente do termo novilíngua e do que ele significa: uma linguagem que para restringir ou a condicionar o pensamento utiliza as palavras de uma forma insólita, indo a ponto de subverter ou inverter os seus sentidos e significados. O principal lema do livro - "guerra é paz, escravidão é liberdade, ignorância é força" - ilustra perfeitamente esse efeito. A direita ultraliberal que agora nos governa vai criando também ela uma novilíngua com o intuito de falsear a realidade, de "dourar as pílulas" que nos faz engolir, de induzir as pessoas a pensarem num falso carril, com falsas premissas e falsas conclusões, levando-as a aceitar como positivas coisas que são eminentemente negativas. Ainda há poucos dias, a propósito da decisão governativa de recalcular o valor das pensões que já estão a ser pagas aos ex-funcionários públicos, cortando cerca de 10% do seu montante, M

oliveira no país das maravilhas

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A polícia não o consegue encontrar. Quem? O Oliveira e Costa. Quem? O tal do BPN que nos deve, a cada um de nós, um a um, milhares de euros. O tal que nunca viveu acima dos seus recursos (pudera, eram do banco). Estava em prisão domiciliária mas, ao que parece, ninguém sabe dele. Anda a monte, o Oliveira da serra? Seguramente testemunha incómoda para alguns, convinha ajudá-lo a desaparecer. Acham que estou a ir longe demais? Que posso ser processado por isto? Não, nem pensem nisso. O primeiro a fazê-lo denunciar-se-ia. Estão calados. E o outro, o Oliveira, a monte. Branco. Negro, só o nosso presente. Imagem:  https://www.facebook.com/Noticias100Censura

irmãos de sangue

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Não há dúvida: François Hollande está a dar mais umas golpadas sangrentas na social-democracia. Já quase nada o distingue do Coelho e de outros neoliberais de pacotilha. Depois de tantas promessas, depois de jurar ir fazer voz grossa à Merkel, depois de avisar que a austeridade estava a matar a economia, eis que se anunciam medidas draconianas no novo orçamento de Estado francês. Conhecemos a música e a lírica de cor e salteado. Quem paga são sempre os mesmos. Em salários cortados, em impostos aumentados, em direitos sonegados. Os que andaram pelos países do Sul, os gregos e latinos, seitas bárbaras já se vê, a viver acima, muito acima, demasiado acima das suas possibilidades. Ainda há dias, essa espécie de sociais-democratas que governam a Holanda vieram avisar, pela voz do novo rei, que o Estado Social tinha acabado. Holanda e Hollande em união perfeita, sincronia absoluta, inebriante uníssono. Já nem falo do Seguro que esse, se algum dia for governo, para mal dos nossos pec

fait divers

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Ela é jornalista. Ele não sei o que é, a notícia não diz. Mas ou é machista ou tem um sentido de humor muito especial. Apesar de viverem juntos, não são casados (em tradução livre para as mentes conservadores: vivem em pecado). Um dia, ele disse-lhe que só casava com ela se ela lhe levasse à cama, todas as manhãs, uma sanduíche, até perfazer o total de 300. Apaixonada, esparvoada, ou aceitando o humor do promitente noivo, a pequena fez-lhe a vontade e já vai em cento e muitas manhãs a levar sanduíches ao meco. Acho que ainda faltam umas 150. 150 dias para que ele a peça em casamento e se consuma o noivado (no papel, que noutros lados consumado há-de estar há muito). A esperançosa noiva - que é diferente de noiva de esperanças -, bota em site próprio as suas receitas para que os namorados machos deste mundo tenham, todas as manhãs, sanduíches frescas e variadas nos seus leitos pecaminosos. http://300sandwiches.com/

bacanal partidário?

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Imagem:  http://samuel-cantigueiro.blogspot.pt

obscenidades

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Passos escolhe-os a dedo. Ora são os cursos universitários que nunca tiveram, ora são os swaps que nunca negociaram, ora o BPN que nunca palmilharam. Estou cá desconfiado que é o único tipo de gente que Passos consegue recrutar. Os outros não querem misturas. Não se querem sujar. Ou, então, sabem que, no governo, seriam escrutinados e não se querem queimar. O que é certo é que entram ministros, saem ministros, entram secretários de Estado, saem secretários de Estado, há demissão irrevogável, deixa de haver demissão irrevogável mas, qual sempre-em-pé, fenómeno de feira, atracção de circo, Passos Coelho aguenta. Ai aguenta, aguenta. Nós é que não aguentamos. Machetes que fazem manchetes. Relvas de muito pasto. Coelhos devoradores. Motas avariadas. Cristas descaídas. Cruzes de pau carunchoso. Melos de muito fel. Espíritos Santos pecadores. Cavacos escavacados. Miras de vistas curtas. Catrogas de vidas largas. E mais os penduricalhos de serviço ao elogio funesto, os Neves, os Lourenço

vadiagem alfacinha

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Todas as fotografias recolhidas em:  https://www.facebook.com/mardapalha.dcl

costa não vira costas

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Costa não vira as costas nem muda de cara. De freguesia em freguesia, muda a companhia mas nunca Costa. Isso é qu'era bom! Imagens recolhidas em:  http://ephemerajpp.com