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A mostrar mensagens de dezembro 9, 2012

degustando "pedro passos coelho"

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Por Dinis Moura http://indignadolevadodabreca.blogspot.pt/ Trata-se de um vinho monocasta (100 % Palerma) que, muito indesejavelmente, todos os dias, por imposição das inevitáveis circunstâncias, nos é servido às refeições. Este apresenta aromas intensos de aldabrão e incompetente e notas vivas de cafajeste, sem contudo se sobreporem. De cor dos da laia dele, revela-se um vinho sem densidade, desestruturado, desequilibrado e com um acídulo que lhe confere características distintivas e contribuem para um final de boca prolongadamente azedo e persistentemente desagradável. Uma autêntica zurrapa, um imbebível vinagrão. Absolutamente. Já degustei vinagres mais bem apaladados. "Pedro Passos Coelho", um vinho categórica e indubitavelmente a evitar, mas, acima de tudo, e mais importante, e preocupante, uma morraça deveras nociva para a saúde. Fotografia: http://www.huffingtonpost.com

o natal acabou

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Este ano, saltamos de 24 para 26 de Dezembro. O Natal já não existe. Roubaram-no. As crianças olharão, tristemente, para a chaminé vazia. A consoada, em muitas casas, será de fome e lágrimas. Os comerciantes farão contas à vida e às vidas que terão que dispensar, de atirar para o desemprego. E os senhores que se safam sempre farão contas à conta bancária, sempre a subir à conta da miséria, da desgraça, do empobrecimento "sustentado" de todo um povo. Só a revolta, a raiva, a dor, a ira nos libertarão desta obscenidade em que vivemos e nos devolverão o Natal e a dignidade e as nossas vidas. Já não basta andar pelas ruas a gritar. É preciso mais qualquer coisa. O quê?

a paixão de isabel allende

sangue frio

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Este é o país onde se chega a oferecer uma arma a quem abre uma conta num banco. Este é o país onde qualquer pessoa pode ter uma ou mais armas em casa. Este é o país onde mais se mata nas escolas. Este é o país onde, ontem, morreram 20 crianças e 6 adultos. Fotografias: AFP (http://www.jn.pt)

esperteza saloia

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Por Nuno Saraiva http://www.dn.pt As últimas semanas têm sido férteis em exemplos de como a esperteza saloia se tornou prática maior da política nacional. Veja-se, por exemplo, a decisão de pagar em duodécimos, já a partir de janeiro, os subsídios de férias e de Natal. Todos sabemos que será no primeiro ordenado de 2013 que os trabalhadores vão sentir a primeira "marretada" do "assalto fiscal" em que assenta o Orçamento do Estado para o próximo ano. Por bondosa que possa parecer, a intenção é, tão-só, através de um efeito ilusório, fazer crer à comunidade que, afinal, o empobrecimento não é tão drástico como parecia à primeira vista. Com medo da rua e das convulsões sociais que inevitavelmente acontecerão quando as famílias sentirem no bolso a falta de dinheiro, o Governo decide, de forma caridosa, mitigar o esforço desumano a que os contribuintes estão sujeitos distribuindo por doze meses as migalhas do 13.º e do 14.º meses, como se quem trabalha n

as crianças não têm fome, diz jonet, são carências, meras carências

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Chamem-lhe fome, chamem-lhe carências, chamem-lhe o que quiserem, mas é insuportável a dor de uma mãe que não pode dar de comer aos seus filhos, dar-lhes um mimo pelo Natal, avistar-lhes um sorriso de felicidade. Jonet não sabe o que é sofrer assim, mas sabe o que é botar faladura sem razão nem tino. Em nome da caridade, essa megera decrépita dos chás-canasta e das quermesses. Eis o regresso da velha senhora e a um passado infame.  Saiu Supico Pinto. Entra Jonet. Palminhas.

o menino de sua mãe

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Eu não sei se manda o protocolo mas, nas fotografias de grupo em todas as cimeiras europeias, Passos fica sempre ao lado de Merkel. Se não é graxa, se se trata mesmo de uma questão protocolar, não deixa de ter um valor simbólico: uma mãe que se preza nunca abandona o seu filho. Enternecedor.

xenófoba é a tua tia e casou-se!

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Pintura de Jean-Baptiste Debret Os senhores da Newshold - a tal candidata a pagar metade da RTP e a mandar por inteiro, segundo os mais recentes e inconstantes planos de Borges/Relvas para a devastação nacional -, passaram ao ataque. Coitadinhos, que têm sido tão atacados na comunicação social, a portuguesa claro, que a angolana não se mete com eles, lá há prisões para os rebeldes e um tiro na noite não custa a dar e sai barato. Coitadinhos, que têm sido vítimas de xenofobia por parte de jornalistas e comentadores. Coitadinhos que, tal como outras empresas angolanas instaladas em Portugal, só querem ajudar o País a ultrapassar este mau momento, a fazer-nos progredir e enriquecer, tal como têm feito progredir e enriquecer o seu próprio povo que, como toda a gente sabe, anda a nadar em dinheiro de manhã à noite e a enfeitar-se com diamantes da cabeça aos pés. Enfim. Vamos aturando os raspanetes e os ditames da Merkel, do Durão, da Lagarde, das agências de rating, dos patrões do

os corruptos que paguem a crise!

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as lições do velho mestre

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"O que me irrita na oposição não é a ideologia mas a demagogia, é o ela andar a prometer às pessoas um consumismo insustentável, pois não podemos viver acima das nossas possibilidades". Quem disse isto? Clique para saber, se é que não sabe já.

orai, senhores!

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Deixem-me ver se consigo dizer isto de uma forma elegante: os bancos e os seus banqueiros conduziram o mundo ao desastre financeiro. Jogaram o dinheiro dos seus depositantes como se estivessem num gigantesco casino. Perderam na roleta russa, mas as cabeças que rolam estão a ser as nossas. Depois do seu colapso, foi o que se viu. Uma crise que atravessou o Atlântico e que está a pôr a Europa em pé de guerra. Veio a austeridade, o empobrecimento, e as maiores vítimas estão a ser os países que eles chamam de periféricos. Como Portugal. Coelho e o seu governo, que mesmo sem crise sempre quiseram fazer o que estão a fazer - transformar Portugal num imenso campo de concentração de mão-de-obra barata para gáudio e fortuna dos seus amos e senhores -, desculpam-se com Sócrates e prosseguem o seu plano sem que a mão lhes trema, o coração lhes estremeça, a consciência lhes pese. Foi Sócrates que assinou com a troika, dizem, como se não tivessem estado envolvidos nas negociações. Foi Sócr

retrato trágico de um país moribundo

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Durante 12 meses, 12 fotógrafos e 12 outras personalidades reuniram-se para retratar este triste país de 2012. O projecto "12.12.12" culminou hoje, 12.12.12, com a inauguração de uma exposição fotográfica e o lançamento de um livro.  Os fotógrafos: Adriana Morais, Adriano Miranda, Duarte Sá, José António Rodrigues, José Carlos Carvalho, José Manuel Ribeiro, Lara Jacinto, Nuno Fox, Nuno Veiga, Ricardo Meireles, Rodrigo Cabrita e Vasco Célio. Os autores dos textos: Ana Cristina Pereira, Luís Afonso, Vicente Jorge Silva, Graça Morais, Paulo Barriga, José Luís Peixoto, Fernando Alves, Carvalho da Silva, Ana Sá Lopes, Frei Fernando Ventura, Rui Goulart, e Nuno Faria. Saiba mais em: http://www.121212.portfoliobox.net/ ADRIANA MORAIS - Os avanços das políticas de austeridade em 2012 refletiram-se num aumento da contestação social e em reacções mais agressivas por parte da polícia. Numa manifestação anti-autoridade em Lisboa, os agentes fizeram todos os esforços para

os meus votos de um terrível natal, doutor coelho

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Mais uma história de aberração neste Portugal do ano do Coelho. Desempregados contratados para fazer de Pai Natal e receberem a mirabolante fortuna de 43 cêntimos por hora. Homens que contribuem para os sonhos da petizada mas que, com este salário infame, não terão dinheiro para levar para os filhos um presente, por ínfimo que seja. Desejo aos seus filhos, doutor Coelho, um bom Natal. O mesmo não lhe posso desejar a si. 

a greve dos estivadores é a greve de todos nós

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Convençam-se: ao lutarem pelos seus direitos, os estivadores estão a lutar contra os abusos e a prepotência deste governo sobre todos os portugueses. Eles defendem a última barreira entre a civilização e o regresso à barbárie. Estou com eles!

o horror agiganta-se

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de mordomo da guerra a arauto da paz

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt É irónico assistir à atribuição do prémio Nobel da Paz e, ainda que institucionalmente se justificasse, vê-lo passar pelas mãos de Durão Barroso. É estranho e difícil de entranhar. Não consigo esquecer-me do outro lado de Durão. Um lado menos continental, mais salgado e atlântico. O lado açoriano de Barroso. Quando Thorbørn Jagland, presidente do Comité Nobel da Noruega, afirmou durante a entrega do prémio que "a União Europeia ajudou a construir a fraternidade entre nações e a promoção da paz que Alfred Nobel deixou como legado", não falava certamente do contributo do presidente da Comissão Europeia. Não estaria a referir-se ao apoio que este, em nome próprio e não dos portugueses, deu para que a Guerra do Iraque tivesse vindo a ser uma triste realidade, com os resultados que sabemos. Uma coligação de países cuja atuação foi sustentada e desencadeada em mentiras dignas do argumento de um filme de Hollywood, como veio a

notícias do paraíso

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Portugal, agora sim, está no seu melhor. As indemnizações por despedimento foram reduzidas, há mais mexidas nos subsídios que ainda não sei quais são mas nem vale a pena saber porque não se vão ficar por aqui; depois de Medina Carreira foi a vez de Teixeira dos Santos ter buscas em sua casa e ver o seu nome escarrapachado nos jornais para um apressado julgamento na praça pública; a RTP é o que é, a TAP é o que é, a EDP é o que foi, o orçamento de Estado vai passar com o beneplácito de Cavaco e para miséria dos portugueses; as manifestações, as pacíficas, são para o governo como caspa que sacodem dos casacos com um frémito de asco; Mário Soares é a voz mais crítica por parte do PS e é tratado como um velho jarreta, ele que sabe mais a dormir do que Coelho com dez mil assessores a lamber-lhe seja o que for que lhe queiram lamber; Isabel Jonet, a rainha da caridade, continua a dizer disparates e a ser reverenciada como o próximo Nobel da Paz, Nobel esse agora atribuído a uma entidade q

que parlamento é este?

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Por Baptista-Bastos http://www.dn.pt Há dias, na TVI 24, o prof. Paulo Morais fez um requisitório violento sobre a corrupção, e os interesses que se entrelaçam nos deputados do "arco do poder." Segundo disse, de manhã encontram-se, jovialmente, nos escritórios de advogados e, à tarde, vão ao Parlamento representar aqueles que lhes pagam. Paulo Morais ferrou-lhes o nome a fim de marcar a ignomínia do procedimento. A corrupção só acabará quando eles forem varridos. Tarefa acaso difícil, mas não impossível e ao alcance da nossa cidadania. A urgente necessidade dessa empresa corresponde ao facto de "a nossa democracia estar moribunda". Paulo Morais, professor universitário no Porto, raramente é chamado pelas tv's; no entanto, o que diz, pelas verdades que comporta, atroa os ouvidos. É mau para a democracia atacar o Parlamento, asseveram cândidas almas. Que fazer, então? Deixar que os vendilhões se assenhoreiem do templo, e dar cobertura à bandalheir

comunicado de nuno santos

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Caiu a máscara ao Presidente da RTP.  Hoje é já possível afirmar que a conclusão daquele que é conhecido como o caso “Brutosgate” corresponde, afinal, ao meu despedimento. E esse despedimento, que se segue à minha demissão por razões políticas, estava preparado, de acordo com todas as informações que recolhi, antes da minha ida à Comissão Parlamentar para a Ética, a Cidadania e a Comunicação da Assembleia da República. No momento em que acaba de ser promovido o meu silenciamento, através de uma suspensão que me impede de frequentar as instalações da RTP e, consequentemente, de trabalhar, convoquei este encontro para explicar à opinião pública algumas questões que se me afiguram essenciais para o entendimento do que verdadeiramente está em causa. O conselho de administração da RTP entende que passagens das declarações que prestei no Parlamento consubstanciam a prática de grave infracção disciplinar. O que devem os cidadãos dizer quando chamados a prestar depoimento perant

12.12.12

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Qual 21, qual carapuça. Os maias trocaram os números, não é 21 mas 12 o dia do fim do mundo. Não fosse ter algum amor ao canastro, e muito mais à gente boa que ainda há a povoar a Terra, e diria que não se perdia grande coisa. Tenha uma boa noite. E aprecie o seu dia. Lute contra quem lhe quer estragar este e todos os outros que ainda virão. Merecemos melhor. Ian Hitchcock

um orçamento de guerra civil

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Por José Vítor Malheiros http://versaletes.blogspot.pt Raramente o Parlamento português deu de si mesmo uma imagem mais indigna do que esta semana, com a aprovação do Orçamento de 2013 pelos deputados da maioria. Bastaria para nos encher de vergonha o conteúdo do orçamento em si, um exercício impossível de cumprir segundo praticamente todos os observadores independentes, que promove o empobrecimento dos portugueses e amplia a desigualdade social, que reduz a progressividade dos impostos, que taxa como ricos os que mal emergem da linha de pobreza, que poupa o património e os rendimentos de capital dos verdadeiros ricos, que abandona qualquer ideia de desenvolvimento económico, qualquer preocupação com o bem-estar dos cidadãos, que transfere sem a menor vergonha para os bolsos dos agiotas credores o dinheiro que rouba do bolso dos desempregados e que, para mais, se baseia em estimativas que todos sabem absolutamente falaciosas. O Orçamento de 2013 é mentira. Mas, pior do que

entre a choné e a jonet, inclino-me mais para a choné

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os perus é que andam contentes

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Este ano, por falta de carcanhol, os portugueses deixam os perus em paz. E estes estão felizes. Ah! E votarão sempre em Passos Coelho. Para que a crise perdure.

a crise como desculpa para a barbárie

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Não há dinheiro, dizem. Por isso, reduzem-se salários, cortam-se subsídios e pensões, aumentam-se os impostos, sufocam-se os que vivem do seu trabalho. Não há dinheiro, dizem. Por isso, criam-se leis que facilitam os despedimentos, poupa-se nas indemnizações e, à revelia da Constituição, quer-se tornar o trabalho tão precário que leve cada qual a mendigar a esmola de uns dias de salário em troca de um horário laboral insuportável e de toda a espécie de prepotências. Por outras palavras, a crise mais não é do que um pretexto para empobrecer milhões e enriquecer uns quantos miseráveis de sentimentos. É por estas, e por outras, que apoio com todas as forças e com todo o entusiasmo a luta dos estivadores. São o último bastião, a última barreira entre nós e a barbárie. Se eles fracassarem, perderemos todos. Deles se disseram muitas mentiras, que ganhavam mundos e fundos, que tinham privilégios que mais ninguém tem. E quem espalha essas mentiras é, tantas vezes, quem ganha mal

por caridade, cale-se minha senhora!

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A vaidade é mais forte do que ela. Leva-a a dar entrevistas e a arrotar postas de pescada, saltitando de jornal para jornal, de um canal de televisão para outro. Desta feita, foi ao "i". E diz ela, do alto da sua bondade: "Sou mais adepta da caridade do que da solidariedade social". Se a Jonet acha isso, quem sou eu para a contrariar? Só posso dizer que, por mim, a solidariedade, como parte integrante do Estado Social, é a forma, a única forma, de proporcionar condições para que cada um, pela sua força de vontade, méritos naturais e ensinamentos recebidos num sistema educativo gratuito, possa abrir o seu próprio caminho e libertar-se da pobreza. Sei do que falo porque vivi essa situação: caridade é humilhação, solidariedade é um direito. Cale a boca e faça o que tem a fazer. Para si é. Para lhe engordar o ego e dar-lhe a notoriedade que não merece, por mais que os seus defensores, e são muitos, venham dizer o contrário. Não a respeito nem lhe agra

portugal, pasto para relvas

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O poder oculto de Miguel Relvas na comunicação social - um perigo real para a sua liberdade! João Lemos Esteves www.expresso.t Miguel Relvas envergonha o actual executivo. Sei, de fonte segura, que Nuno Crato se sente muito incomodado por se sentar ao lado de um "troca-tintas" , que fez o curso pelo método C (método da cunha), que é, ao fim e ao cabo, a negação do discurso oficial do Governo em matéria de educação, centrado na exigência e qualidade de ensino. Miguel Relvas é, numa frase, a personificação dos vícios do sistema político português. Se pensarmos num político que, no fundo, represente as nossas deficiências democráticas estruturais, que seja um modelo de maus exemplos e práticas políticas deploráveis, então iremos - certamente! - pensar em alguém com o perfil de Miguel Relvas. O caso recentíssimo da RTP veio, apenas, confirmar que Miguel Relvas, embora pareça ausente, está sempre presente na redacção da estação pública. Após o saneamento político vi

chuva ácida? isso dá dinheiro?

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