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A mostrar mensagens de janeiro 20, 2013

isto podia ter sido um lugar decente

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Por Miguel Vale de Almeida http://wp.miguelvaledealmeida.net Costumo dizer: este país tinha todas as condições para ser um lugar decente. Vejamos. Graças ao 25 de abril conseguimos coisas preciosas: voltar às fronteiras do país pequeno, sem o peso iníquo das colónias; recuperar a democracia; entrar no projeto europeu. Ficámos neste retângulo e ilhas, de fronteiras estáveis há muito tempo e um certo tipo de homogeneidade que é aquela que conta – a noção descansada de estar num sítio que não precisa de se afirmar constantemente. (A outra homogeneidade, a “étnica” ou linguística, pouco me interessa). Dez milhões de pessoas não é nada. É fácil de administrar. Ora, com dez milhões, um território pequeno, democracia, e o apoio europeu, o que costumo dizer é isto: não há desculpa para não ter feito disto um sítio mais decente. O que é um sítio decente? Bem, um sítio onde reina a transparência democrática; onde reina o princípio da igualdade de oportunidades; onde se constrói e su

gente fina

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Por Fernanda Mestrinho http://www.ionline.pt José Luís Arnault passou o ano em Copacabana com Dias Loureiro e Miguel Relvas. Regressado a terras lusas, senta-se numa televisão, com sobranceria e enfado, para dizer que “os portugueses viveram acima das suas possibilidades”. Ainda não recomposta, eis que Arnault acha que a conferência de Carlos Moedas devia ser à porta fechada para evitar a “chicana” e elevar o “nível intelectual” do debate. Arnault deve achar, pois, que o povo merece castigo e é ignorante… uma “choldra”. Tudo se deve resolver “en petit comité” e nos corredores do poder, entre eles. Imagino o seu sofrimento quando foi secretário-geral do PSD e teve de aturar as distritais e as concelhias. Dias Loureiro e Relvas também foram. Os ministros são criticados, às vezes maltratados. Pior é a “corte” à volta da manjedoura do poder. Almoços, pareceres, férias, privatizações, casamentos, nomeações. Vivem do Estado e dos grandes grupos económicos, em viagens de

portugal volta aos mercados

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miguel relvas visto e ouvisto e, se teve equivalências, não foi a português

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coelho escondido com salazar de fora

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Hoje, quando entrei na sala, dei de caras com a fronha do roedor na pantalha e, palavra de honra, assustei-me: agora que vai ficando sem cabelo e perdendo o ar de galã de Massamá, está cada vez mais parecido com Salazar. Mas, pelos vistos, não são só as feições de um e de outro que se assemelham. O aluno bebe as palavras do mestre, segue os passos do mestre, lê obras do mestre e sobre o mestre. Ambiciona copiar o mestre, obrar como o mestre. Depois não digam que não avisei.

aleluia! aleluia! estamos de volta aos mercados!

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Imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.pt/

portugal regressa aos mercados com carniça boa e barata

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Ufanai-vos, senhores! Portugal está, para honra e glória de uns Passos e Gaspares quaisquer, de volta aos mercados com, qual supermercado de subúrbio, carne da mais alta qualidade aos mais baixos preços. Passámos a exportar médicos, enfermeiros, investigadores, engenheiros, arquitectos. E, no plano interno, a coisa também não está mal, as rezes humanas estão a perder valor a olhos vistos, para gáudio de empresários estrangeiros que, agora sim, em vez de implantarem as suas fábricas na China, o podem fazer por cá, fica mais perto e, diga-se de passagem, somos menos imprevisíveis do que os chineses. Tudo está bem quando acaba bem. Portugueses há que vêem partir os seus filhos ou não lhes podem dar futuro algum, que os tiram da escola ou não lhes podem dar de comer. Portugueses há que perdem o emprego e a casa, a esperança e até a vida. Danos colaterais apenas de uma guerra onde os mercados ficaram a ganhar e para onde regressámos com toda a pompa e propaganda. Passos é bom aluno. G

o que lá vai, lá vai

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1890 Cais de Gaia. 1891 Venda de perus pelo Natal, em pleno Rossio. 1904 Primeiro automóvel a circular na Madeira. 1906 Rei D. Carlos. 1907 Equipa de reportagem do jornal "O Século". 1909 Av. António Augusto de Aguiar, Lisboa. 1910 Cais de Gaia, carregamento de vinho do Porto. 1910 Descarrilamento de eléctrico na Rua da Misericórdia. 1910 Teatro de marionetas. 1912

ambrósio

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Por Paulo Morais http://www.cmjornal.xl.pt O sistema de Justiça absolveu Valentim Loureiro no caso da quinta do Ambrósio. Mesmo com provas evidentes, os tribunais não conseguem, mais uma vez, apanhar os poderosos. Na Câmara de Gondomar, com a participação ou patrocínio de Valentim Loureiro, um terreno agrícola é adquirido por um milhão de euros. A classificação do solo é alterada e em seis dias o terreno é vendido pelos protegidos de Valentim por cerca de quatro milhões. Esta operação de tráfico de terrenos, caucionada pela câmara, gerou uma margem de lucro de 300 por cento. Mas as vigarices não ficam por aqui. O terreno é adquirido a um preço exorbitante por uma empresa pública, a STCP, cujo presidente de então dependia organicamente de... Valentim Loureiro. Na posse do terreno, a STCP deixou-o ao abandono. Até hoje. Chegado o caso a tribunal e ao fim de um longo processo com mais de dez anos (!), Valentim é absolvido. Na leitura da sentença, o juiz veio decla

pontes de lisboa

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aldeias de lisboa

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este mundo não é para velhos

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O ministro das Finanças do novo governo japonês é, valha a verdade, mais transparente do que o nosso Gaspar. Disse ele que os idosos doentes devem "morrer rapidamente", para aliviar o Estado do pagamento de cuidados médicos. Vem aí a velhanásia, a eutanásia dos que já não merecem viver. Mandêmo-los para o outro mundo, que este não é para velhos. A notícia completa: http://www.jornaldenegocios.pt/economia/Detalhe/ministro_japones_afirma_que_doentes_idosos_devem_morrer_para_poupar_o_estado.html Imagem: http://www.visualphotos.com/

simplex i sem qompliqasõex, ixtu até satixfax aqeles xatux purixtax da língua qe goxtaum tantu de arqaíxmux

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Nem sei quem foi o autor, corre agora na net, mas quero dar-lhe os parabéns e replicá-lo por aqui, com a devida vénia: Tem-se falado muito do Acordo Ortográfico e da necessidade de a língua evoluir no sentido da simplificação, eliminando letras desnecessárias e acompanhando a forma como as pessoas realmente falam. Sempre combati o dito Acordo mas, pensando bem, até começo a pensar que este peca por defeito. Acho que toda a escrita deveria ser repensada, tornando-a mais moderna, mais simples, mais fácil de aprender pelos estrangeiros. Comecemos pelas consoantes mudas: deviam ser todas eliminadas . É um fato que não se pronunciam. Se não se pronunciam, porque ão-de escrever-se? O que estão lá a fazer? Aliás, o qe estão lá a fazer? Defendo qe todas as letras qe não se pronunciam devem ser, pura e simplesmente, eliminadas da escrita já qe não existem na oralidade. Outra complicação decorre da leitura igual qe se faz de letras diferentes e das leituras diferentes qe pode

enganados e mal pagos

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meninos dos olhos tristes

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não passarão!

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O fascismo, mascarado ou não, está de regresso. Um pouco por todo o mundo, começa a luta contra a Aurora Dourada e em solidariedade para com o povo grego. É tempo de ressuscitar velhas palavras de ordem que julgávamos nunca mais vir a precisar. Como esta: não passarão! Paris  Atenas  Chicago Colónia Copenhaga Dublin Londres  Leipzig Montreal Todas as fotografias recolhidas em: https://www.facebook.com/internationalriot

afagar o instrumento diante do presidente e da primeira dama da nossa circunspecta nação

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quando as imagens valem tanto como mil palavrões

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Os últimos bonecos de http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/. Para que os alienados, os adormecidos, os indiferentes, acordem de vez e não deixem para amanhã o que tem de ser feito hoje: derrubar Passos e não eleger Seguro para o seu lugar, para fazer o mesmo entre lágrimas, suspiros, actos de contrição e, o mais provável, alianças com a direita que agora tanto "parecem" criticar. Não, mais não.

perigosa futilidade

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Por Gabriel Leite Mota http://p3.publico.pt Vivemos tempos fúteis… Apesar de mergulhados numa crise financeira e económica profunda ainda se vive sob a égide do clima da futilidade que nos tem acompanhado desde o fim das grandes guerras. Adam Smith já sabia, no séc. XVIII, que só do supérfluo as economias se podiam alimentar para sustentar crescimentos continuados, uma vez que as necessidades básicas e fundamentais dos seres humanos rapidamente se satisfazem. É do brilho das lantejoulas que a economia se alimenta… Infelizmente não foi só a economia que se alimentou do fútil: também muitas pessoas encheram os seus cérebros com lixo superficial privando estes de produzir qualquer pensamento profundo. Com isso criou-se uma cultura do supérfluo onde o material e o instantâneo esmagam a reflexão, a profundidade, a crítica. Muitas pessoas apenas se motivam para discutir futebol, crimes e escândalos mediáticos, ouvir música pimba, passar tardes inteiras nos centros comerc

uma onda de optimismo

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Por Viriato Soromenho-Marques http://www.dn.pt Na visita de Merkel a Lisboa ficou no ar uma tese psicológica sobre a crise. A importância da atitude. Desde aí, dando mais uma vez mostras sobre quem é que manda na desarrumada casa europeia, tem havido uma corrida para saber quem se mostra mais optimista. Primeiro foi Hollande, logo a seguir Monti, depois Lagarde. Agora até parece que são os técnicos da OCDE a trocar as sóbrias técnicas de previsão pela consulta dos gurus da "New Age", vendo sinais de crescimento para Portugal, Grécia, Irlanda e Espanha, já em 2013. O que fica por explicar é como será isso possível numa Europa dominada por políticas de austeridade, e onde a locomotiva alemã perdeu mais de dois pontos percentuais em relação ao crescimento de 2011, vítima da contração dos mercados da periferia europeia e chinês? Para onde vai exportar Portugal, quando a Espanha recua nas suas importações? Onde é que estará a alavanca financeira da retoma quando a banca e