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A mostrar mensagens de abril 8, 2012

o fim da pobreza?

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passos coelho ama-te!

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Vou enviar. Fico a aguardar as reacções.

os donos de portugal

Não por acaso, vai passar na RTP 2 por volta da 1.30h da madrugada de 24 para 25 de Abril (se gosta de se deitar cedo, ponha a gravar). Baseado no livro de Francisco Louçã, Fernando Rosas e outros, este documentário conta a história das fortunas dos Champalimauds, dos Mellos, dos Espíritos Santos e, mais recentes, de Alexandre Soares dos Santos, Belmiro de Azevedo e Américo Amorim. Assalariados.

o que é nacional é bom ... acho ...

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sardinhas em lata e o ovo de colombo

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O lambreta Mota, aquele que brinca à caridadezinha enquanto o povo passa fome, já tinha tido a ideia (por isso é um ministro jovem, com a garra e a criatividade que só a juventude sabe ter): tanto creches como lares de idosos aumentaram a sua capacidade com uma regra simples - onde dormem três, dormem seis. Onde brincam cinco, brincam dez. Onde comem quinze, comem trinta. Também nos transportes se faz sentir a mesma ideia: menos comboios a circular, mais gente a viajar por carruagem, cheios de calor humano, atafulhados mas quentinhos.  Agora chegou a vez do prior Crato prosseguir na mesma senda: as turmas alargam-se e, se calhar, vamos precisar de menos escolas e de menos professores. Isto sim, é que é poupar. A medida, não tarda nada, chegará aos hospitais, às repartições públicas, aos cemitérios. Como é que ninguém se lembrou disto antes? Imagem:  http://samuel-cantigueiro.blogspot.pt (montagem baseada numa fotografia de Spencer Tunick)

os três da vida airada!

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Uma comédia que nos faz chorar. Um filme de terror. Actores mal amanhados. Para o lixo, já!

gabriela canavilhas

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Gostei da sua participação, ontem, no telejornal do Crespo, na SIC Notícias. Convincente, bem preparada, com simpatia e, deixem-me que vos confesse o fraquinho, com um charme imenso. Espero que se dedique ao piano mas, se não o fizer, que fique pela política. Precisamos de mulheres como ela. E, a falar verdade, fazer pior figura que o Seguro, o Tozé balhelhas, não faria. 

mais publicidade à borla para o engenheiro saraiva e seu pasquim amestrado

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porque cada povo tem o que merece, eis a demi moore à portuguesa

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Imagem:  http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

notícias da china da europa

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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt Um indivíduo não eleito, que ocupa um cargo administrativo nomeado não se sabe (mas imagina-se) por que critérios, impede um autarca eleito de, em representação dos cidadãos de uma determinada cidade, visitar uma instituição pública dessa cidade. Adivinhe o leitor onde se passou o episódio, exemplar de respeito pela Democracia representativa: na Coreia do Norte (dando crédito à noção de Democracia de Bernardino Soares e admitindo que na Coreia do Norte haja eleitos)?, em Cuba?, no Irão?, no Portugal salazar-marcelista? Não: foi em Portugal, desde há 38 anos "um Estado de Direito democrático", onde "os actos do Estado e (...) outras entidades públicas dependem da sua conformidade com a Constituição". O que se passou foi que o presidente da Câmara de Lisboa ia já a caminho da Maternidade Alfredo da Costa para a visitar quando recebeu um telefonema da direcção desta instituição informando-o de que o administrador regional de

zona laranja

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Por Morgada de V http://5dias.net Há uns anos, quando os americanos ocuparam o Iraque, refugiaram-se no palácio do antigo ditador, um enclave luxuoso com piscinas e centros comerciais que ficaria conhecido por “Zona Verde”. Mal ali chegaram, no afã habitual que os caracteriza, funcionários inexperientes nomeados por Bush trataram de traçar, no sossego do computador, soluções burocráticas para o país. Um deles, chamado James K. Haveman (qualquer semelhança com “Caveman” é uma deliciosa coincidência fonética), a quem alguém ainda mais tonto do que ele entregou a pasta da Saúde, decide que aquilo de que o Iraque precisa é de uma campanha anti-tabaco. Nas ruas de Bagdad vai uma guerra mortífera; nos hospitais, cortes de energia matam bebés em incubadoras. Não há analgésicos nem medicamentos. Mas para o funcionário americano, o problema, claro, é o tabaco. Vem tudo contado no excelente “Vida Imperial na Cidade Esmeralda”, do jornalista Rajiv Chandrasekaran: Haveman arrived in Iraq with h

a culpa é do sócrates

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Para derrubar Sócrates e abocanhar o poder, toda a gente sabe que Passos Coelho recorreu à mais descarada mentira. E ao ataque constante a Sócrates, com a acusação de que a penúria nacional, o descalabro das finanças, se devia a ele e só a ele, nada tinha a ver com circunstâncias internacionais, com a gula dos mercados, com o desregulamento das instituições financeiras, com o neoliberalismo reinante, com o capitalismo na sua pior faceta. Não. Nada disso. A culpa era todinha do Sócrates, gastador e, se não o diziam directamente arranjavam alguém que fizesse o trabalho de sapa por eles, corrupto. Agora, Sócrates continua a ser culpado da situação do país e dos sacrifícios pedidos (que lindo eufemismo!) aos portugueses. Por tudo e por nada, eis que se invoca o seu nome. Destrói-se a saúde? Não há dinheiro, a culpa é do Sócrates. Roubam-se as reformas? Não há dinheiro, a culpa é do Sócrates. Fragiliza-se o Estado Social, privatiza-se por tuta-e-meia, despede-se mais depressa e mais barato

josé antónio saraiva - a ciência é uma coisa fantástica

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Por Samuel http://samuel-cantigueiro.blogspot.pt/ À minha frente, no elevador, está um rapaz dos seus 16 ou 17 anos. Pelo modo como coloca os pés no chão, cruza as mãos uma sobre a outra e inclina ligeiramente a cabeça, percebo que é gay. (José António Saraiva, in “Sol”) Não se pode deixar de ficar esmagado perante o brilho literário e, sobretudo, o rigor científico deste verdadeiro tratado de “sexo-antropologia”, em boa hora parido pelas meninges do genial director do “Sol”. Não consegui uma fotografia que testemunhasse este bonito momento de descoberta vivido por José António Saraiva, dentro do elevador... nem sequer uma que mostrasse o modo de poisar os pés no chão. Daí ter-me ficado pela pesquisa do "cruzar de mãos e ligeira inclinação da cabeça". Não faltavam exemplos por onde escolher. Na verdade, acabei por utilizar a primeira fotografia que veio à mão. A “ciência” é uma coisa fantástica!!! Parafraseando Einstein, é quase tão infinita quanto a estupidez!

saúde "manu militari"

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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt Quatro anos depois, o dr. Francisco George, eterno director-geral de Saúde, está a convocar as tropas higieno-fascistas para a 2ª Cruzada Antitabagista, desta vez mobilizando também as brigadas anti-álcool (as próximas cruzadas já contarão com as brigadas anti-sal, anti-açúcar, anti-gorduras polinsaturadas, anticafeína, etc.), tudo sob o comando de um até aqui anónimo secretário de Estado da Saúde. Parece que um estudo encomendado pela Direcção-Geral terá concluído que um em cada quatro portugueses morre prematuramente, "em parte devido ao tabaco" (a parte de mortes devidas à miséria, ao desemprego ou à fome não vem nas estatísticas do dr. George). Era do que secretário de Estado e director-geral precisavam para se sentirem no direito de se intrometer nas decisões pessoais, na vida, na casa, e até nos automóveis alheios. Restaurantes e bares dirão adeus aos investimentos feitos e deixarão de poder ter espaços reservados a fumadores;

onde é que já ouvi isto?

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que raio de governo é este?

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Que raio de governo é este que, contra todos os avisos - até mesmo, pasme-se!, do próprio FMI -, persiste numa política de austeridade que não é mais do que roubo aos portugueses, aviltamento das instituições, venda ao desbarato do património nacional, ruína da educação e da saúde públicas? Que persiste em denegrir os trabalhadores, tratando-os como párias, responsáveis por todos os males do País? Que raio de governo é este e que raio de povo somos nós que os aguentamos, calando e rindo, amorfos ou, pior, atoleimados?

e as crianças, senhor?

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porquê o silêncio sobre a islândia?

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Por Theo Buss http://www.odiario.info   Os acontecimentos que sucederam ao desencadear da crise na Islândia - demissão em bloco do governo; nacionalização da banca; referendo, de modo a que o povo se pronuncie sobre as decisões económicas fundamentais; prisão dos responsáveis pela crise e reescrita da Constituição pelos cidadãos – têm sido sistematicamente silenciados. Compreende-se porquê. Mas há a necessidade de divulgar esse exemplo.

que aborto haveria de gostar de uma maternidade?

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Não defendo a Alfredo da Costa por razões sentimentais. Só isso não basta para preservar uma instituição, muito menos se quem governa só vê números e, ainda por cima, os vê mal. Defendo a Alfredo da Costa porque acredito nos profissionais que estão contra o seu encerramento, que a consideram crucial em Lisboa. Defendo a Alfredo da Costa porque acredito que Paulo Macedo, o rei do fisco nos seus tempos áureos, se está nas tintas para a saúde dos portugueses. O seu remédio é o dinheiro. O seu deus, o capital. O seu fito, a privatização da saúde. A morte dos pobres. E, se forem velhos ou desempregados, tanto melhor. Mais fica.

um tiro em atenas

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Funeral de Dimitris Christoulas Por Baptista Bastos http://www.dn.pt Era um velho decente, formal e limpo. E havia nele memórias, sofrimento e grandeza. Olhou em volta. Nem a sombra de um remorso nem aquele limite denso e excessivo que a idade costuma expor. Olhou em volta e talvez estivesse a lembrar-se dos vendedores de esponjas de antigamente, que ofereciam o produto na praça da Constituição; ou das tavernas com parreiras, na Plaka, sob as quais comera queijo de cabra e bebera resinato, nos longos dias de calor. E de mulheres com quem dançara, pelas festas perdidas para sempre. Passara por muitas coisas de infortúnio e por algumas alegrias selvagens e dispersas. Transfigurada de ventos e de silêncios, a cidade fora invadida pelos nazis, envolvendo de medo e atrocidades o chão sagrado dos deuses, dos poetas e dos filósofos. Atravessara o luto criado pelos coronéis, com a consciência de que a adversidade era fruto da falta de bondade e de compaixão, aparentemente inexplicável.

isto (ainda) não é o burkina faso, ou será?

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venha outro!

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Está-nos a fazer falta outro. Mas, desta vez, sem cravos. Sem perdão.

isto é demasiado grave para não ser divulgado

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Retomando uma "denúncia" de 2009, anda por aí a circular um email que condena o casamento de crianças na Palestina, ilustrado com imagens das supostamente noivas de mão dada com os maridos.  A notícia foi desmentida , as crianças acompanhavam simplesmente os familiares vestidas a rigor, mas mesmo assim a acusação regressa, três anos depois. Não sou um especialista em islamismo, não sou sequer fervoroso defensor dos seus hábitos e crenças, mas estou e estarei sempre do lado dos que mais sofrem. Aqui fica o documento da "denúncia" original: A Pedofilia do Hamas

custe o que custar

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Há por aí uns estarolas, carolas bem pensantes, que não cessam de acusar a esquerda pela situação a que o País chegou. Não é só o Sócrates que é posto em causa, a ovelha ronhosa de todas as malfeitorias, é o PS todo, é o PC inteiro, é o BE em bloco, são todos os outros que nunca se sentaram sequer no parlamento. A esses mariolas, carolas bem pensantes, gostaria de dizer três  ou quatro coisas bem evidentes: 1) a crise é global e artificialmente montada pelos mercados financeiros, como tal as culpas de Sócrates são relativas (embora imperdoáveis); 2) o PS não esteve sempre no poder, o PSD e o CDS partilharam-no durante décadas; 3) O PS, no poder, raramente actua à esquerda mas sim à direita; 4) o PCP e o Bloco de Esquerda nunca governaram. O que eles queriam sei eu: era que a esquerda (a que não governa mas que consegue, ainda assim, proteger os trabalhadores através da sua luta) se calasse, deixasse de protestar e de conseguir direitos e regalias para quem trabalha. É que, se não o fi

e temos tantos desses

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"Não há pior analfabeto que o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. O analfabeto político é tão burro que se orgulha de o ser e, de peito feito, diz que detesta a política. Não sabe, o imbecil, que da sua ignorância política é que nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, desonesto, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertolt Brecht

a outra crise grega

Num país gravemente afectado pelas medidas de austeridade do FMI e da União Europeia, os gregos não são os únicos que sofrem. Menos visível, mas tão ou mais dramática, é a situação dos imigrantes ilegais no país. Perante a indiferença - e até a hostilidade - dos países ricos.

seguro no reino da mansidão

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Que tristes figuras anda este homem a fazer. Tristes e nocivas para o país quando mais precisávamos de um PS forte e, para variar, de esquerda. Não percebo, sinceramente não percebo, como foi eleito e como se mantém sem efervescências da massa associativa. Que mansidão de país. Que torpor. Imagem:  http://wehavekaosinthegarden.wordpress.com/

e portugal?

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"como é possível manter um governo em que um primeiro-ministro mente?"

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Por Daniel Oliveira http://arrastao.org Quando estava em campanha Pedro Passos Coelho criticou os sacrifícios exigidos aos portugueses. E disse, curiosamente no dia 1 de Abril de 2011: "eu já ouvi o primeiro-ministro dizer infelizmente que nós queríamos acabar com muitas coisas e também com o 13º mês mas nós nunca falámos disso e isso é um disparate". A 17 de Outubro de 2011, depois de ter feito o que era "um disparate" antes dos portugueses irem a votos, o ministro das Finanças disse: "o corte no subsídio de férias e de natal é temporário e vigorará durante o período de vigência do programa de ajustamento económico e financeiro e o período de vigência desse programa acaba em 2013". A 4 de Abril de 2012 o primeiro-ministro disse: "A partir de 2015 haverá reposição desses subsídios. Com que ritmo e velocidade não sabemos". Antes de assumir esta alteração de prazos vários membros do governo ainda tentaram convencer os portugueses que nunca se ti

de colonizadores a colonizados

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O Presidente do Conselho vai andar por Moçambique. Faz-me lembrar os vendedores de outros tempos que, de terra em terra, vendiam peças de ouro e prata a preços mais baratos do que nas lojas. Só que, agora, o objecto de venda é o nosso património, o seu, o meu, o de todos. Da China aos Estados Unidos, do Brasil a Angola e Moçambique, vamos sendo colonizados e espoliados do pouco que nos resta, que é também para isso que "a crise" foi inventada. De Passos a Portas, de Gaspar a Pereira, todos os vendilhões ministros se apressam a vender-nos a pataco. Porque a troika manda e Passos quer. 

tragédia grega, tragédia global

Dos mesmos autores de Debtocracia .

quantos mais se matarão?

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O governo de ocupação aniquilou-me literalmente qualquer possibilidade de sobrevivência dado que o meu rendimento era inteiramente proveniente de uma pensão que eu, sem qualquer apoio de ninguém nem do Estado, financiei durante 35 anos. Porque a minha idade me impede de assumir uma acção radical (se não fosse isso, se um cidadão decidisse lutar com uma Kalashnikov, eu seria o primeiro a segui-lo), não me resta nenhuma solução excepto colocar um fim decente à minha vida antes de ser forçado a procurar comida nos caixotes do lixo e de ser um peso para os meus filhos. Eu acredito que a juventude sem futuro brevemente se erguerá [literalmente: “empunhará armas”] e enforcará todos os traidores nacionais de cabeça para baixo, como os Italianos fizeram a Mussolini em 1945 [Piazzale Loreto, Milão].  Dimitris Christoulas

quem diz director financeiro diz ministro das finanças ou até mesmo primeiro

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a bolsa ou a vida!

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Coelho vem agora afirmar que Portugal poderá não regressar aos mercados em 2013. Precisamente aquilo que todos lhe andam a dizer há meses e que tem negado categoricamente. Já nem mentir sabe. Mente muito, mente mal. Ele e os da sua igualha, os deste poleiro e os do que está para vir. Entretanto, continua o assalto à bolsa e à vida dos portugueses. Já se diz por aí, e não há fumo sem fogo, que os cortes dos subsídios de Natal e de férias serão definitivos (essa de os integrar nos salários é mais uma peta, e das mais sórdidas).  Nunca se viu coisa assim em Portugal nas últimas décadas. Tanta insensibilidade, tanta frieza, tanto vil desprezo pelos portugueses. Desprezo que os portugueses, tantos deles, digo-o com desgosto e náusea, aceitam como uma fatalidade de quem se portou mal, de quem andou a viver à tripa-forra com o dinheiro dos outros, acima das suas possibilidades (é o que lhes dizem e eles acreditam) e, afinal de contas, se sempre fez cá muita falta um Salazar, agora temos um.

tudo é mau em portugal

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Por Baptista Bastos http://www.dn.pt Tudo é mau em Portugal. A começar pela vida e a continuar no Governo. E desconhece-se quando e onde o mau vai terminar. O desemprego cresce na directa proporção em que os assaltos aumentam. O poder possui uma visão fantasmagórica do que se passa, e inscreveu as suas decisões numa perspectiva de terror. As diferenças com uma espécie particular de totalitarismo são escassas. Começa a ser cada vez mais nítido: o Governo não sabe o que faz, nem possui nenhuma estratégia de solução dos nossos problemas. E o ministro da Finanças dá sinais enervantes de cansaço, a que muitos qualificados economistas designam de desfasamento com a realidade, e outros, de incompetência. Passos Coelho anunciou uma linha ferroviária europeia, que não vai existir porque sem continuação em Espanha; o governador do Banco de Portugal assevera que vamos precisar de mais "austeridade" e o primeiro-ministro diz que não, antes pelo contrário; uma reunião, anteontem, na Con

o FMI está triste

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Por Manuel António Pina http://www.jn.pt O FMI está "triste". "Ficámos profundamente tristes", afirmou o porta-voz da instituição a propósito do suicídio, diante do Parlamento grego, de um reformado que viu a sua pensão, para a qual descontou toda a vida, ser "aniquilada" (as palavras são suas numa nota que deixou) pelo "governo de ocupação" grego de que faz parte o FMI e que, como em Portugal, a troco de empréstimos para salvar a banca responsável pela crise exigiu - e o governo grego, como o português, obedeceu - medidas de austeridade sobre os mais pobres, que semearam o desemprego, a miséria e a desgraça no país. No mesmo dia, o mesmo FMI pediu ao Governo, ao patronato e à UGT (e os pedidos do FMI são ordens no protectorado em que Portugal, tal como a Grécia, se tornou) "mais flexibilidade salarial", o que, em "economês", significa ainda maiores cortes nos salários. Isto enquanto foi avisando que é "bem possível&quo

portugal naufragado

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