oh, amigos meus!

Tiago Petinga, Lusa/http://www.rtp.pt/
Confesso. Acabo de conciliar-me com Pedro Passos Coelho e a sua inacreditável, insuperável, inquebrantável trupe de malabaristas, saltimbancos, ilusionistas, contorcionistas, trapezistas, domadores e uns quantos palhaços para animar a folia nacional.

O primeiro sinal foi dado com os carros, de luxo, alta cilindrada, topo de gama, marca alemã. A maltosa passou a pedir facturas com número de contribuinte, as receitas fiscais aumentaram à custa de todos nós, na fé de nos ver sair um desses bólides na roda da sorte, a roda dos enjeitados. Papalvos. Nós.

Há uns dias vieram-nos prometer, em nome do próximo governo, uma putativa devolução de IRS lá para 2016. Uns quantos euros se, claro, todos contribuirmos para combater a fuga ao fisco, actuando como fiscais das finanças. Papalvos. Nós.

De seguidinha, e porque as eleições vêm aí, acenaram-nos com mais benefícios fiscais e estes já para o ano que vem: um desconto de uns quantos euros, poucos, se pedirmos facturas de tudo, do café que tomamos, da hortaliça que comemos, da varinha-mágica que compramos, dos livros que lemos, num registo completo dos nossos consumos e modos de vida.

E leio com ALÍVIO que jornais já trazem, como o JN de hoje, grandes parangonas a falar do ... ALÍVIO fiscal.

Papalvos.

Nós.

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