cromos para a troca: paulo portas


O sujeitinho não dá ponto sem nó. Escolhe uma pasta relativamente pacífica de um governo que ele sabia ir ser tormentoso. Apoia as medidas blasfemas de P. P. Coelho (use as iniciais P. P. como bem lhe aprouver) sem nunca se comprometer directamente. Leva sumiço. Resguarda-se. Sobe nas sondagens. Tem escapado de todas as suspeitas de negócios, no mínimo, mal esclarecidos, seja na Moderna seja enquanto ministro da Defesa. Antes de estar no governo, todo ele era pelos mais desprotegidos da sociedade, "os pobrezinhos, coitados". No governo, fecha os olhos aos desmandos e desvarios dessa gente sem classificação na minha escala de impropérios e manda os seus apaniguados de partido apoiar os roubos, a abolição de apoios, a destruição do Estado Social, a destruição do País e dos "pobrezinhos" que tanto dizia defender. Gente assim mete-me nojo. E nunca, nunca me habituarei a considerá-los meus compatriotas. A minha Pátria é outra, nunca a deles. Partilhamos o espaço, nunca os valores. Para uns, é o valor do dinheiro que conta. Para outros, é o da solidariedade, da justiça social, da humanidade. Não, definitivamente não somos da mesma Pátria.

Fonte da imagem: http://wehavekaosinthegarden.blogspot.com

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