agarrem-me que eu vou-me a eles!

Ele há notícias que a censura do Dr. Miguel Relvas não devia deixar passar. O Correio da Manhã desta manhã, cheio de manha como lhe é costume, trás o desastre, olhó desastre!, com vídeo e tudo que é para a gente lhes ver as caras, que quem vê caras vê corações. De leão, pois então, enraivecido pela sede de sangue. A polícia de choque, perdão, de intervenção, treina-se tendo como pano de fundo a bela paisagem da serra da Arrábida e o mar salgado com lágrimas de Portugal. Treina-se para o que der e vier. Que ele há por aí gentalha que se entretém a atirar ovos, nunca se sabe o que pode vir a arremessar amanhã, laranjas podres talvez, projéctil mais consentâneo com os tempos que correm ácidos.

Estejam descansados os Miguéis, o Relvas e o Macedo, até agora só houve um Miguel, o de Vasconcelos, a ser defenestrado e foi há um ror de séculos. O povo é sereno. É só fumaça. O fogo já arde. Mas não se vê.