palavras sórdidas


Ao jeito do "não sejam piegas" do seu lacaio governamental, o presidente da empresa que gerou mais de 300 milhões de lucros em 2011, e que para pagar menos impostos sedeou a sua sede na Holanda, disse hoje que "quando a situação está difícil não resolvemos nada em começar a chorar".

Pois não. Se todos os portugueses pudessem comprar o que ele compra, comer o que ele come, dormir onde ele dorme, passear por onde ele passeia, conduzir o automóvel que ele conduz, viver como ele vive, não precisávamos de chorar.

Mas, ao contrário de Alexandre Soares dos Santos, o grã-senhor da Jerónimo Martins,  muitos portugueses não têm dinheiro para educar os seus filhos, não têm automóvel, não têm emprego, não têm casa, não têm comida e muitos, muito por culpa deste governo e da sua política de saúde, não têm vida. 

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