num qualquer campo da morte

Gregos, cipriotas, italianos, portugueses, espanhóis e até, muito provavelmente, franceses. Todos, aos olhos da camarilha alemã, preguiçosos, caloteiros e vigaristas, a escória da Europa. Dignos de receber guia de marcha para um qualquer campo de trabalhos forçados. Para ver o que custa a vida. E, tal como os judeus de há décadas, também nós não resistimos, aguardamos que a crise nos passe ao lado, agachamo-nos na esperança de que ninguém dê por nós. Até que, um dia, será tarde demais.



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