os bravos do pelotão

Sob o olhar, quiçá míope, quiçá cego, quiçá aquiescente mas sempre cúmplice, de Sua Exª o Senhor Presidente da República - e não me venham dizer que lhe falto ao respeito -, o governo está em guerra aberta contra o Tribunal Constitucional. Já não há disfarce possível. Já se contam balas e bazucas lá pela Rua da Imprensa. Já se preparam as barricadas na Rua do Século. E o generalíssimo, Coelho de nome, lobo por natureza, já se olha ao espelho e admira os galões, para uns um copo de café com leite, para ele o símbolo do poder, do desvario, da afronta a Portugal e aos portugueses. Ele pode, logo manda. 

Nunca se viu nada assim em tempos de democracia. Autoritarismo, usurpação, mentira, manipulação, um atentado à dignidade, à vida de todo um povo.

Que, por enquanto, permanece calado. E, quem cala, consente.

As fotografias são da II Guerra Mundial. Podiam ser de hoje mesmo. Em Portugal, junto ao Constitucional.




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