o declínio dos alpinistas
Vitória de Pirro ou vitória do esbirro? A estrela de Passos, e a velinha de Portas, vão esmorecendo, bruxuleando cada vez menos por mais que as bruxas embruxem e as sereias cantem como eles, no domingo passado, cantaram de galo. Hoje, estão com um galo de Barcelos a Massarelos, um galarote para o Passos, um garnisé para o Portas de serviço, a bonne à tout faire, o pau para toda a obra, obra feita companhia desfeita enquanto o diabo esfrega um olho ou o traseiro que matreiro só há um, o Paulo e mais nenhum.
O PS virou-lhes o Costa, não todo que ainda há por lá muita bosta Vital, muito Assis pouco santo, muita Vara em pocilga, muito Brilhante de pechisbeque, muitos direitinhas de esquerda quando calha ou lhes convém que a cobiça é como a velha da Piça ou o velho Matusalém, não morre nem sai de cima mas fornica quem encontra no seu caminho. Costa pode ser o bote de salvação ou a barcaça à deriva. Capitão da esperança ou um homem vulgar. Pode mudar o governo ou fechar os olhos ao desgoverno e os olhos a um PS qualquer dia moribundo de tanto vacilar, pactuar, negociar, ceder, conceder, dar o corpo ao manifesto que quanto mais a gente se agacha mais levamos na cornadura. Costa pode ficar na História ou ficar por aqui, sem honra nem glória nem vitória que se veja. Pode quebrar quatro anos de mau feitiço ou prolongar o enguiço.
Que se calem as Ferreira Leite, os Pires de Lima, os pires de leite, os queques da linha, os pãozinhos sem sal, os aldrabões, os poltrões, os vendilhões e os sabujos, os cães de fila e os porcos sujos, os mandadores deste vira que não vira e nos tira anos de vida que as voltas do vira não têm sido boas de dar, ora agora viras tu, ora agora viro eu, ora agora viras tu, viras tu mais eu. Chegou o tempo do reviralho. Ou isso ou um saralho do carilho. Salvo seja. Salvos sejamos. Menos os alpinistas, que de tanto subirem de mais alto cairão. E não choraremos sobre leite derramado. Nem queimaremos vela com tão ruins defuntos. Assim Costa queira que a gente quer, a gente gosta.
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