o demo de ferro

Outro que merece um Óscar. De carreira. Que geralmente se atribui a quem já leva longos anos de fingimentos na pantalha. Merece. Não só pela sua acção como Primeiro Ministro, que nos levou até aqui (ah, desculpem, esquecia-me que a culpa é toda do Sócrates e só do Sócrates) e os longos anos, tão longos que parecem séculos, em que preside aos altos destinos da Nação. Sem que faça um gesto, um só, que prove que teve razão quem nele votou. Os casos, ora patéticos ora tristes, somam e seguem no anedotário nacional. As escutas, as reformas, a António Arroio, as vaquinhas dos Açores, o BPN, o seu inner circle, de Dias Loureiro a Duarte Lima. A voz de ventríloquo cansado. A pose de manequim da Rua dos Fanqueiros. Os ataques rasteirinhos. E está para durar. De pedra e cal. Ou de ferro. Enferrujado.

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