oh relvas, oh relvas, badajoz à vista!


É daqueles dez réis de gente que irritam à primeira mirada. Com mais jeito para trolha do que para o alto cargo que desempenha, sem desprimor para os trolhas, vem às televisões, de dedinho em riste, dar lições aos portugueses, exigir moderação de gastos nas autarquias e nas casas de todos nós, propagandear a austeridade e as conquistas meritórias de um governo sem honra nem perdão e muito menos coração ou glória. Entretanto, enche o seu gabinete de gentalha amiga, manda imprimir programas do governo a 120 euros a unidade, passeia-se pelos corredores do poder como se Portugal fosse a sua quinta, o seu latifúndio, coutada. Coitado. Badajoz está à vista. Que emigre e leve os seus camaradas (credo!) de partido e do partido amigo na bagagem. Enquanto Portugal ainda tem uma hipótese, por ténue que seja, de não sossobrar às mãos de neofascistas que, de social-democratas, retêm o nome e nada mais. Fora! Nós damos uma ajuda. Eu contribuo, com gosto, com um corta-relvas. Que corte rente o mal pela raiz.

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