submarinos ao fundo


Já não bastava termos comprado, e andarmos a pagá-los a duras penas, uns submarinozitos que ninguém sabe para o que servem e cujos contornos do negócio continuam e continuarão por esclarecer pois ínvios são, até mais ver, os caminhos desses senhores que nos governam e se governam. Sabe-se agora que os ditos submarinos, cuja utilidade já era à partida questionável (invadidos já nós fomos desde o ano passado sem um tiro de canhão, o disparo de uma bazuca, o protesto de um almirante), deixaram de ir ao mar porque o combustível ... está caro.

A este propósito, tenho uma ou duas sugestões.

A primeira, acostar os submarinos no Parque das Nações e abrir as portas (de notar que eu não escrevi Portas, longe de mim insinuações torpes) às gentes que, curiosas, não deixarão de acorrer aos magotes para ver como são por dentro, afinal de contas estão no seu pleno direito, cada parafuso, cada porca, cada periscópio foi pago com o seu dinheiro.

A segunda é que, para evitar males maiores à nação, os conselhos de ministros se transformem em torneios de batalha naval. Submarinos ao fundo. Porta-aviões. Corvetas. Tudo menos o país. Chega de tormentas, chega de naufrágios. Chega.


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