a pilhagem

Passos Coelho e os seus apaniguados governamentais, que entre ministros, secretários de Estado e assessores são bem mais do que 40 ladrões, são um bom exemplo. Os ricos, os muito ricos, aumentam a pilhagem dos nossos recursos naturais e das suas populações, já nem a água escapa à roubalheira. Em África, morre-se de fome e de sede. No Médio Oriente, multiplicam-se as guerras em nome de um deus, que não é Alá, mas o petróleo. No Ocidente, os governos, serventuários dos ricos, pilham as populações. No México, nas Filipinas, na China, na Índia, um pouco por todo o mundo, o trabalho em regime de escravatura espalha-se como um vírus. Não, o nosso problema não é exclusivamente português. E não, se ainda não sabe, fique a saber que a culpa não é do Sócrates. Sócrates foi mais um apaniguado da situação e gastou demais, deu empregos e benesses a amigalhaços, fez tudo isso e o mais que ainda se virá a apurar, mas com Sócrates ou sem Sócrates teríamos chegado aqui: porque raramente deixámos de ser mal governados na nossa triste História que alguns dizem gloriosa, mas também porque, e sobretudo por isso, os senhores que de facto mandam no mundo, uns escassos multimilionários sem coração nem escrúpulos, assim o querem. Os Estados Unidos, o Brasil, o Chile, o México, Espanha, Bélgica, Grécia, Japão, Malásia, cidadãos de mais de 70 países vão amanhã ocupar as ruas das suas cidades e manifestar-se contra um sistema moribundo. E Sócrates não os governou. Sócrates é uma mera desculpa, abjecta, para fazer o que há a fazer: extorquir, pilhar, espoliar à grande e à americana. Vá por mim. E vá para a rua! Antes que lhe tirem roupa, emprego, casa e alegria de viver. Já faltou mais.



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