não largam o osso nem por nada

Embora não pareça, pelo menos no que ao acto eleitoral diz respeito, são uma minoria. Têm poder, têm dinheiro e têm sido, ao longo de milénios, fonte inesgotável de sofrimento e morte, servidos por fiéis lacaios e obscuras gentes. No entanto, pensávamos nós, o mundo ia evoluindo. Devagarinho mas ia. A escravatura, pensávamos nós, tinha acabado há muito. Os trabalhadores passaram a ter mais direitos, férias, feriados, fins-de-semana. Os salários foram sendo melhorados. Os abusos dos patrões eram punidos. Puro logro. Eles não largam o osso nem por nada. Agarram-se à presa, nós, e sugam-na, trituram-na, comem-lhe a carne e roem-lhe os ossos. São lobos famintos. Sempre o serão. A não ser que acabemos com eles. De vez. Virando-se a presa contra o carniceiro. Chega de carnificina, de saque, de dor, de horror.

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