passos atrás
O governo fez um ano. E comemorou-o. Com muitos auto-elogios, discursos de pompa e circunstância e Passos sempre, sempre atrás do andor do deus dinheiro, numa procissão onde os mercados foram os santos, Merkel a sacerdotisa, Passos o apóstolo. E, com Passos, os portugueses deram passos atrás. Agora, andam atrás de empregos que não aparecem, de ordenados que minguam a olhos vistos, de tectos que não podem pagar, da sobrevivência que lhes custa a vida. Passos assim quis. Passos atrás em troca de amanhãs que não chegam. Que nunca virão. Passos quer. Passos tem.
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