a caminho do terceiro mundo


Crato falou. E disse. Que as verbas destinadas pelo Estado às escolas particulares se manterão durante o próximo ano lectivo, ou seja, continuará a entrar com mais de 85.000 euros anuais por cada turma de cada instituição privada. No ensino público, fecham-se escolas, despedem-se professores, amontoam-se alunos e o mais de que Crato se irá lembrar em seu devido tempo para destruir, de vez, o acesso dos "pobrezinhos", essa canalha, à educação, porque como toda a gente sabe não é preciso estudar para se subir na vida e ser alguém.

Já nem se preocupam em disfarçar, tal o silêncio dos governados. Esfrangalham-se o ensino e a saúde públicos, salvam-se bancos, nacionaliza-se património por tuta-e-meia, dão-se milhões a lucrar a entidades privadas em claro prejuízo das populações. "Fartar vilanagem" é lugar comum e frase que já pouco ilustra a gravidade da situação a que chegámos. Perante, repito, o silêncio dos governados.

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