outra vez o tal banco, outra vez o mesmo arco, outra vez os mesmos negócios


Por Filipe Tourais

Há apenas dois dias eram 100 milhões, hoje já se fala em 816 milhões. As responsabilidades do Estado decorrentes da execução do contrato celebrado com o BIC para a venda do tal banco que, apesar de nos ter custado 9 mil milhões, os seus activos foram mantidos nas mãos dos antigos donos, o tal banco que foi avaliado em segredo por 101 milhões e acabou vendido com um desconto superior a 60% por 40 milhões ao tal consórcio detido, entre outros, pela mulher que se tornou a mais rica de África a roubar o seu povo e pelo homem que se tornou o mais rico de Portugal graças a uma venda de parte da GALP a preços de amigo pelo Governo Sócrates, o tal banco que esteve para ser vendido a crédito sem juros mas a Comissão Europeia não deixou, o tal banco que acabou por ser comprado com o capital do próprio banco, esse mesmo, o contrato de venda foi tão bem feito que o que o Estado ainda ficou a dever ao tal consórcio apesar deste ter ficado com o BPN pode chegar até aos 816 milhões de euros. O valor consta de um relatório da Roland Berger pedido pela tal ministra das Finanças dos SWAPs, Maria Luís Albuquerque, na altura secretária de Estado do Tesouro e Finanças e que tinha responsabilidades na condução da privatização do BPN.

Os tais partidos do arco, a tal Justiça que controlam facilmente por terem o poder de legislar, os tais negócios manhosos, as tais clientelas, a tal auto-denominada "salvação nacional" e os tais portugueses sem coragem para darem um safanão aos seus destinos que os livre de toda esta quadrilha. "Os políticos são todos iguais" para que as eleições não sirvam para nada. E que venha a próxima notícia cabeluda, que a malta já não sabe viver sem elas.



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