vem aí um novo terramoto!

O de 1755 destruiu grande parte do património de então. Nos últimos 100 anos, pequenos sismos têm abalado Lisboa: palácios, salas de espectáculo, prédios que foram Prémios Valmor, todos têm desaparecido às mãos dos especuladores imobiliários e de edis sem amor à cidade ou, pior, apaixonados pela corrupção.

O último sismo está prestes a atingir Lisboa: a abolição - gradual, dizem eles -, de grande parte da calçada portuguesa, a favor de um pavimento "mais cómodo" para os transeuntes.

Se querem facilitar a vida a quem calcorreia Lisboa, há outras soluções: manter a calçada impecável, sem pedras soltas, usar calçado adequado e não autênticas "torres de Pisa" a fazer de calcantes, construir desníveis junto das passagens de peões para que pessoas em cadeiras de rodas possam circular à vontade. Isso sim, seria serviço público!

Por mim, e se o Costa de que o povo gosta não recuar, já tenho o meu slogan pronto na ponta da língua:
Vamos salvar a calçada, nem que seja à pedrada!






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