ah japão!
Alguns portugueses, dantes pobres e quiçá honrados, acumulam riquezas e conivências no desempenho de cargos públicos, conivências que lhes vão dando muito jeito para aquele posto dirigente regiamente pago, aquele lugar de consultadoria com honorários de magnate, a pensão de reforma choruda em duplicado ou triplicado. Em Portugal, os bons exemplos não vêm de cima, mas de fora. O trocadilho é bem-vindo: haja pão. Para alguns!
A notícia é do Correio da Manhã:
PM japonês renuncia a salário
O primeiro-ministro japonês Naoto Kan anunciou, esta terça-feira, a renúncia ao seu salário até que a crise nuclear de Fukushima esteja ultrapassada.
“Vou continuar a receber a minha retribuição de membro do Parlamento mas não a que me é devida a título de primeiro-ministro nem os prémios associados”, afirmou em conferência de imprensa durante a qual partilhou a responsabilidade da crise com a concessionária da central nuclear de Fukushima: “Tal como a companhia eléctrica Tokyo Electric Power (TEPCO), o governo tem uma grande responsabilidade nesta crise”.
A decisão de Naoto Kan, recorde-se, sucede-se à dos dirigentes da TEPCO que, já antes do primeiro-ministro do Japão, tinham renunciado aos seus ordenados.
Por último, o chefe do governo nipónico comprometeu-se a não avançar com o aumento da participação da energia nuclear como fonte de energia dos actuais 30 para 50 por cento.
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