o iscariotes do caldas


Às vezes não sei qual deles é pior, se Pedro, se Paulo. Sendo os dois apóstolos do extermínio, Pedro não esconde a sua perversidade social. Já Paulo, um rato, de sacristia e na política, está pelo governo e contra o governo, dá para os dois lados, à frente faz, atrás desfaz qual Satanás com asas de anjo. Agora, vem dizer que quer baixar o IVA da restauração no próximo Orçamento de Estado. Como o OE será discutido após as eleições autárquicas, só depois de, devotos, depositarem os votos no santinho da sua veneração, ficarão os portugueses a saber, tarde demais, se Paulo cumpre ou não a sua promessa, se as prédicas condizem com os actos, se consegue fazer frente ao rei-mago Gaspar e aos santos lá da Goldman Sachs, do FMI, do Banco Mundial, da Reserva Federal e et cetera e tal. Seja como for, Paulo é Judas e Judas é Paulo. Paulo beija-nos para melhor nos quilhar. Um predador. Um pecador. Um traidor.

Se Ele existe, Ele o castigará. Pelas artimanhas, pela pose de falso profeta casto, pelos enganos e engodos de Maquiavel de feira. Que Ele não lhe perdoe, que não Lhe doam as mãos. Para Paulo, o Iscariotes do Caldas, peço em prece e em genuflexão o castigo divino. Para Paulo, O Pregador, não há maior castigo do que privá-lo da sua religião, a política. Há que expulsá-lo, a ele e ao Pedro, do paraíso. Para que possamos, de uma vez por todas, libertar-nos do inferno e do calvário onde nos querem sacrificar em nome do deus dinheiro.

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