ditadura mundial dos banqueiros
Nós temos, em parte, culpa pelo que está a acontecer. Deixámos que isto tivesse lugar com o nosso silêncio, o nosso conformismo, a nossa complacência, o nosso egoísmo, o nosso individualismo. No relativo bem-estar e progresso económico que a Europa tem vindo a usufruir nas últimas décadas, todas as atrocidades se passavam lá longe, meras imagens, nos écrãs de televisão, de países do terceiro mundo onde se cometiam as maiores barbáries em nome do sacrossanto lucro, nem que para isso cada vez mais povos fossem mantidos na subjugação, na pobreza extrema e na ignorância - um ignorante, e ainda para mais faminto, não protesta, resigna-se, a sua única preocupação é manter um emprego ainda que escravo, galgar mais um dia ainda vivo e com comida na mesa para si e para os seus.
Gosto, a este propósito, de citar um dos casos mais extremos de crueldade, ganância e desprezo pela vida humana de que há memória nos tempos modernos: os povos mais pobres do mundo, mormente em África, têm servido de cobaias para testes das grandes indústrias farmacêuticas, como se fossem simples ratos de laboratório, num dos exemplos mais gritantes, imorais e revoltantes do quão baixo pode descer a natureza humana.
Mas até aqui, repito, tudo isso era lá longe.
Só que, agora, o ataque está a ser desferido sobre nós também, para que se continuem a multiplicar os lucros já de si colossais de uns quantos barões da finança, esses sim, os Carlos Magno, os Genghis Khan, os Alexandre o Grande dos tempos modernos. Mas com uma diferença: estes não querem, não precisam de conquistar territórios. O mundo já é deles. Do que precisam agora é de dominar a seu bel-prazer "os seus" mercados. Sem peias, sem restrições, sem regras nem legalidades escusadas, sem se aterem a pruridos de natureza moral ou humana, claro que à custa do sofrimento de milhões e milhões de pessoas, tantas vezes para lá dos limites do suportável.
Teremos força para reverter a situação?
Talvez. Com a ajuda de grandes intelectuais, artistas, líderes religiosos e políticos, capazes de fazer ouvir a sua voz mais alto do que ninguém. Mas, até agora, nem um assomou no horizonte, pelo menos na Europa comunitária. Muito menos políticos. Porque, por mais sinistros que sejam os dirigentes do FMI, por mais pusilânimes que sejam os funcionários da UE, com Durão Barroso à cabeça, por mais cobardes que sejam os políticos europeus de maior ou menor relevância no concerto das nações, como Sarkozy, Sócrates, Merkel, Cameron, Zapatero, estes mais não são do que meros, míseros peões de brega numa função sumamente cruel e muito bem ensaiada que está a ter lugar à escala planetária. Somos os novos cristãos atirados às feras. Para gáudio de uma pequeno grupo de imperadores do capital absoluto, da ditadura do dinheiro.
GLOBALISTS SAY IT’S THEIR TIME
International financiers are subtly pursuing their goal of global government, under cover of darkness. They plan to keep the world in a recession at least through 2011 so hungry people will accept world rule to avoid starvation. Their efforts are exposed in their own words, during unguarded moments. “If all goes according to plan, the UN Framework Commission Convention on Climate Change will establish a global framework,” the Bilderberg-controlled Washington Post reported from a UN meeting in Cancun, Mexico Dec. 8.
Post publishers have attended every secret Bilderberg meeting since the 1950s, on a promise to report nothing. Since 1954, the Bilderberg group, with the collaboration of the mainstream corporate media, has been meeting behind closed and heavily guarded doors, to make decisions affecting virtually everyone on Earth. “They are ripe for the harvest,” Brazilian climate official Sergio Serra said during the meeting in Mexico, referring to efforts to establish a global department of energy and climate under the UN.
“We know deforestation is a global problem, and the only way to address that is with an international mechanism,” said Rebecca Chacko, attending for the environmental group Conservation International.
“Now we finally have a moment where, if we’re successful, we can move forward.” World government is also being pushed on the “peace front.” At a summit in Lisbon, Portugal, NATO announced it would fight terrorism “around the globe,” as members advocated a world defense ministry under the UN. The White House said this was a “full embrace” of Obama’s views.
Creating “world treasury” and “world defense” departments would be a giant step toward global government, advocates believe. Another step is creating an “American Union” covering the Western Hemisphere, similar to the European Union, through expanding “trade agreements.” European Union member states surrendered their sovereignty by becoming EU members. Switzerland, as AFP has reported, has so far resisted EU membership—a good thing since the European Parliament imposes laws and taxes on distant member states, and the European Court overrules national courts.
Globalists also are fighting to save the euro, which is threatened by Europe’s economic crisis. This is important because a nation’s currency is a symbol of sovereignty which “nationalists” fight to maintain. Britain refuses to accept the euro and uses its own coin. The Swiss also have kept their franc. “With the fiscal turmoil escalating across much of the euro zone, the currency has entered an uncertain period,” The Post reported from Berlin. “Some still fear that the currency could destabilize in the coming weeks and months.”
AFP editor James P. Tucker Jr. is a veteran journalist who spent many years as a member of the “elite” media in Washington. Since 1975 he has won widespread recognition, here and abroad, for his pursuit of on-the-scene stories reporting the intrigues of global power blocs such as the Bilderberg Group. Tucker is the author ofJim Tucker’s Bilderberg Diary: One Man’s 25-Year Battle to Shine the Light on the World Shadow Government. Bound in an attractive full-color softcover and containing 272 pages—loaded with photos, many never published before—the book recounts Tucker’s experiences over the last quarter century at Bilderberg meetings.
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