oh passos, desemburre!


Desde que o governo caiu, ele tem vindo a apregoar, alto e bom som, a necessidade de mais medidas de austeridade, incluindo o aumento do IVA. Está escrito, está gravado, ninguém o pode negar. Agora, talvez por ter levado um puxão de orelhas (oh Passos, olha que estás a afundar o partido pá, tem tento na língua ou assim não vamos lá!), já diz outra vez que não vão ser necessárias mais medidas de austeridade. 

Porque um mal nunca vem só, eis duas notícias do DN relacionadas com o novel Troca-Tintas da política nacional. Memorize-as, porque a realidade as vai desmentir não tarda nada.
Passos espera que não sejam necessárias mais medidas de austeridade
O presidente do PSD afirmou hoje que espera que não sejam necessárias mais medidas de austeridade em Portugal no curto prazo, defendendo que o importante é diminuir a despesa do Estado.

Em declarações aos jornalistas, durante uma visita a uma escola secundária no concelho de Vila Franca de Xira, Passos Coelho considerou que os dados mais recentes sobre as contas públicas mostram "finalmente" que a ideia de que Portugal tinha feito "uma boa consolidação orçamental" não passou de uma "ilusão que foi vendida" aos portugueses.

Segundo o presidente do PSD, é preciso "conhecer a situação real" do país e talvez agora se "perceba melhor porque é que o PSD não se precipita a fazer contas em cima do joelho para responder aos pedidos que o Governo tem feito". Em seguida defendeu que o caminho para "superar esta situação" não é "mais austeridade", mas sim "criar condições para o emprego e o crescimento da economia apareçam".

Questionado se no curto prazo não são necessárias mais medidas de austeridade, respondeu: "Eu espero que não sejam. As instituições internacionais sabem que Portugal já vive há muito tempo com um clima de austeridade muito apertado. O que nós precisamos é que o Estado faça aquilo que os portugueses já têm vindo a fazer, que o Estado, ele próprio, faça austeridade".

"Eu sou professor de economia e tenho uma noção muito clara do que é o país hoje precisa. O país não precisa de mais promessas de impostos e de mais sacrifícios só porque o Estado não faz aquilo que deve. O Estado tem de diminuir as suas despesas, tem de racionalizar o setor empresarial e tem de dar esperança e mobilização ao país", reforçou.

Se o Estado tivesse diminuído a sua despesa, os "impostos e sacrifícios teriam sido evitáveis", sustentou. Quanto a um eventual aumento de impostos, o presidente do PSD reiterou que, numa situação extrema", numa "situação limite", se tiver de optar, prefere "mil vezes olhar para os impostos sobre o consumo do que estar a ir às pensões das pessoas que têm 200 e tal ou 300 e tal euros".

Passos Coelho: Acabar com subsídio de férias? "Isso é um disparate"

O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, afirmou hoje, em resposta a duas estudantes, que a ideia de o seu partido vai acabar com o subsídio de férias "é um disparate".


Durante uma visita à Escola Secundária de Forte da Casa, no concelho de Vila Franca de Xira, o presidente do PSD foi abordado por duas estudantes que lhe perguntaram: "Vai tirar os subsídios de férias aos nossos pais?".

"Eu nunca ouvi falar disso no PSD. Eu já ouvi o primeiro-ministro dizer, infelizmente, que o PSD quer acabar com muitas coisas e também com o 13.º mês, mas nós nunca falámos disso e isso é um disparate", respondeu Pedro Passos Coelho.

As duas jovens concordaram: "Pois, também nós achamos".

"Isso é um disparate", reforçou Passos Coelho.

À chegada a esta escola, onde esteve cerca de duas horas e meia, o presidente do PSD defendeu a importância de haver "disciplina e exigência, criatividade e estudo" e, em conversa com um grupo de estudantes, disse-lhes que o país precisa deles.

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