o abjecto playboy presidencial


O homúnculo já foi capa da Playboy. Para ele, publicidade, positiva ou negativa, é boa para os negócios. Enganou o Estado vezes sem conta. Fugiu aos impostos como o diabo foge da cruz. Provocou escândalos, sexuais, financeiros, sempre amorais. Associou-se a malfeitores do piorio. Teve e tem processos na Justiça, aos milhares. É presidente dos Estados Unidos.
 
Há um livro que, não fora o seu preço proibitivo, deveria ser lido por todos, para que todos percebam que ele não pode ser subestimado, antes rechaçado e quanto antes. Tem por título "Trump Revelado" e conta toda a história negra do homúnculo, os esquemas e estratagemas que engendrou para subir na vida, os amigos e aliados pouco recomendáveis, as mentiras em que é imbatível mestre, o ego fenomenal, a vaidade monumental, a mente perversa de um ser horrendo. E não, o livro não foi escrito por perigosos esquerdistas, mas por dois jornalistas do Washington Post com a possível imparcialidade (a criatura nada tem a favor, essa é que é a verdade).

Pode haver quem ache que ando a falar demasiado do homúnculo, que já temos problemas de sobra em Portugal e, vá lá, vá lá, na Europa, e era com esses e só com esses que me devia preocupar. Eu não acho. Trump é, neste momento negro da História mundial, o principal problema da Humanidade. Cada uma das suas acções trará consequências a todas as nações em todos os continentes. A sua proibição, e este é só um exemplo entre muitos, de entrada de cidadãos de vários países árabes nos Estados Unidos aumentará o ódio anti-americano, constituirá uma preciosa ajuda para o islamismo radical, provocará agravados conflitos na Europa com a entrada de mais imigrantes muçulmanos e o consequente reforço da extrema-direita que, como sempre, se saberá aproveitar da situação.

Estamos, pois, conversados. O meu tema continuará a ser Trump. O meu lema, Trampa nunca mais.

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