os pecados de francisco assis
Ouvi há pouco o Francisco Assis num debate televisivo. Ao mesmo tempo que negou ter dito a famosa frase do Clio, acusou quem fala disso de puro populismo. Pois. Além de perigoso esquerdista, na óptica do PS para a direita, também sou populista. Por achar que num momento destes, em que o povo português está a ser esmifrado até ao tutano, é uma obscenidade que os políticos, sejam eles deputados ou outros, se pavoneiem em carros de luxo ou não tenham descido os salários nem abdicado de outras benesses, que as têm e muitas. Não porque essas poupanças fossem salvar Portugal da falência. Mas por uma questão de decência, da mais elementar justiça e, não menos importante, porque ganham demais e têm demasiadas alcavalas, como se fossemos um qualquer emirato árabe a nadar em petróleo. Ponham os olhos na Suécia, por exemplo, onde os deputados nem de perto nem de longe têm direito às regalias que os nossos, num país à beira do descalabro, detêm. Pois. Chamem-me populista que eu chamo-lhes outra coisa. Não a escrevo é aqui, mandam as regras da boa educação.
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