parecem bandos de maraus à solta, os putos, os putos, são como polícias e ladrões da malta, os putos, os putos
Catrapumba! Tão certo como dois e dois serem quatro, os rapazelhos do desgoverno da Nação bateram todos, sem excepção, com o alto do cocoruto na asa de alguma avioneta mal estacionada na Portela. Deram cabo da moleirinha, foi o que foi.
Eu explico.
Decidiram eles, gabirus a urgir pau de marmeleiro no sítio onde o rabiosque muda de nome, que os trabalhadores inscritos nos sindicatos que não aceitaram negociar as condições de privatização da TAP - e que, números arredondados, representam 6.000 dos sete mil e tal funcionários que a companhia tem - não serão protegidos pelo acordo. Ou seja, nenhum trabalhador da TAP pode ser despedido nos tempos mais próximos, nenhum a não ser os tais 6.000 e, já agora, os que não pertencem a qualquer sindicato.
De tão tolo, parece um acto de vingança pueril, a merecer troça e uma traulitada nas suas caixas de pirolitos fora de prazo. Mas, sendo estes os fedelhos que nos decidem o destino e nos desarranjam o intestino, o caso é grave, é sério, é triste: diz muito da categoria dos ganapos como seres humanos. Diz muito, também, do seu respeito pelas leis. Porque ou me engano muito ou vão levar, mais uma vez, com a menina-dos-cinco-olhos do Tribunal Constitucional.
É dar-lhes TAPona até acabarem com a birra. Irra!
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