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A mostrar mensagens de novembro 1, 2012

a ferro e fogo, quando um povo não tem nada a perder porque já perdeu tudo

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Atenas. Esta noite. No momento em que, no parlamento, se debatia a aprovação do novo pacote de austeridade exigido pela troika. Aqui chegaremos. Sim, nós somos a Grécia.

isabel jonet, o discurso do nojo

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merkel perdeu as eleições americanas

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no bacanal dos milionários

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só mais uns passos, já falta pouco

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se o governo gama, estenda-se o direito a toda a população

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Michael Seufert, deputado do CDS, expandindo uma ideia esboçada por Luís Montenegro, diz que “se a Constituição permitiu os níveis de défice e dívida que trouxeram Portugal à situação actual e se bloqueia o caminho para os equilíbrios necessários então já não serve o país”. Leia-se: se as medidas constantes do Orçamento 2013 são inconstitucionais, mude-se a Constituição. Eu tenho uma proposta que segue este mesmo princípio de Filosofia do Direito: como estou um bocadinho em baixo de finanças e me dava jeito palmar umas carteiras, agradeço ao Parlamento que retire o furto do Código Penal, se faz favor. Ah... e se por acaso for proibido atirar fruta fresca a membros do Governo retirem também essa proibição. Obrigado. José Vítor Malheiros Artigo completo: http://versaletes.blogspot.pt/2012/11/do-design-de-cadeiras-inexistentes.html

a 4 euros, é pegar ou largar!

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É esta a vergonha que este governo está a criar: salários absurdos, de miséria, indignos, acrescente a palavra (ou palavrão) de sua lavra. No site do IEFP NETEMPREGO, surge uma oferta de emprego para um professor de matemática a colocar em Faro. Digo oferta e digo muito bem: porque o que se pretende é que algum professor se ofereça em troca de umas sopas ou, vá lá, como se trata do Algarve, de uma sardinha assada e viva o velho. O salário é de 4 euros por hora. Para um professor, e ainda por cima de matemática, é fácil fazer as contas. Enquanto este governo existir, persistirá a humilhação dos portugueses. Eis o anúncio (se não for, entretanto, retirado): http://www.netemprego.gov.pt/IEFP/pesquisas/detalheOfertas.do?idOferta=587885173&name=ofertas&posAbs=44&numTotRows=64

já votei soares, já votei sampaio, já votei alegre, votava obama e lá ia mais um sapo vivo

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estou farto disto tudo!

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Por Tiago Mesquita http://expresso.sapo.pt Estou farto de ver o país sequestrado por corruptos. Farto de ver políticos a mentir. Farto de ver a Constituição ser trespassada. Farto de ver adolescentes saltitantes e acéfalos, de bandeira partidária em punho, a lamberem as botas de meia dúzia de ilusionistas. Farto de oportunistas que, após mil tropelias, acabam a dirigir os destinos do país. Farto de boys que proliferam como sanguessugas e transformam o mérito em pouco mais do que uma palavra. Farto da injustiça social e da precariedade. Farto da Justiça à Dias Loureiro. Farto dos procuradores de pacotilha. Farto de viver num regime falso, numa democracia impositiva. Farto da austeridade. Farto das negociatas à terceiro mundo. Farto das ironias, da voz irritante, dos gráficos e da falta de sensibilidade de Vítor Gaspar. Farto dos episódios inacreditáveis do 'Dr.' Relvas, das mentiras de Passos Coelho e da cobardia de Paulo Portas. Farto de me sentir inseguro cada vez que

a grande farra!

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Isto é que é alegria! O Plano Merkel avança, ganha terreno, a destruição do Estado Social já não é miragem, já cá canta ou quase. Estão felizes, os rapazolas. Um mostra os dotes vocais, tão bons como os de gestor e de político. O outro é o acompanhante de luxo. Toca pandeireita. Podia ser gaita de beiços, gaita de foles, pífaro, cimitarra, bandolim. Dão música mas já ninguém os ouve. Acolhem-nos com insultos e batucada de tachos, outros tachos, não os deles, não os dos amigos, não os dos meninos de coro que, no parlamento, cantam a uma só voz, em perfeita harmonia. Dançam o tango. Dão-nos tanga.

no tempo em que cavaco falava

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Por Ana Sá Lopes http://www.ionline.pt Passei o último feriado do dia do pão por Deus a arrumar livros, o sudário de Penélope da geração pré-Kindle. Eis senão quando, de uma pilha improvável, saltou o livro do prof. Cavaco Silva “Crónicas de uma Crise Anunciada”, de 2001, que reúne textos publicados em vários jornais no tempo em que o prof. Cavaco era “apenas” um catedrático de Economia – mas já em trânsito para uma candidatura vencedora às Presidenciais, após aquela tentativa de 1996 para esquecer. Vale a pena ler ou reler o livro que inclui o famoso texto “O monstro” (relativo às despesas do Estado), mas que tem outros igualmente interessantes, a começar por um intitulado “A mentira”, publicado em Junho de 2001 no Público. Estávamos no estertor do guterrismo – Guterres demitir-se-á seis meses depois na sequência da derrota autárquica. Cavaco refuta a justificação de Guterres de que o abrandamento do crescimento económico obrigou o governo a avançar com uma redução de 150

em londres esta noite

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os cortes são a nossa cruz

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Corte-se tudo o que não dê dinheiro. Corte-se nos medicamentos, em médicos, em enfermeiros, em infraestruturas. Cortem-se cursos, cortem-se bolsas, corte-se em professores. Cortem-se subsídios aos mais pobres. Crucifique-se, sacrifique-se, aniquile-se essa gente não sem que antes paguem o funeral com impostos, taxas, emolumentos, multas, juros de mora, contribuições, custas, custos. Jesus morreu na cruz por elas. Agora, que morram elas por quem, na verdade, faz avançar o mundo. Quem merece viver.

os fantasmas da guerra

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As imagens, de soldados e civis da II Grande Guerra sobrepostas a cenários da actualidade, é muito mais do que simbólica. Porque os fantasmas que pensávamos há muito arredados estão aí, rondam-nos.

aquecimento global? balelas!

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há quem roube

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Esbracejamos, vociferamos, ostentamos cartazes e a nossa raiva, insultamos como nunca se tinha visto e ouvido em Portugal, mas Passos e a sua troupe permanecem impassíveis, insensíveis aos gritos de dor e desespero que cada vez se ouvem mais e mais alto. Há quem diga que o povo aguenta, aguenta mais, aguenta tudo. Há quem diga que a culpa é nossa, quisemos viver como nababos mas não passamos de nabos. Há quem nos queira empobrecer e quem nos queira envilecer. Há quem nos roube a subsistência e quem nos dê umas sopas, uns trocados para vinho e couratos. Há quem nos roube o tecto e a profissão, os sonhos e o futuro. Há quem nos roube a dignidade. Há quem nos roube a liberdade. Até quando? Que mais podemos fazer? Quão radicais temos que ser? Que fogueiras teremos que atear, que ruas teremos que percorrer, quantos de nós terão que morrer, que matar-se? O que pode um povo quando acorda e se levanta?

a porto seguro

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felizmente há lisboa

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para quando a tomada da bastilha?

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É desmentido pelos historiadores que Maria Antonieta alguma vez tivesse dito que, se o povo passava fome, que comesse croissants . Mas um facto histórico inegável era o luxo da corte contra a miséria da maioria da população francesa antes da Revolução. Em Portugal, agora, dão-se cogumelos   aos sem-abrigo, criados expressamente para o efeito em campos agrícolas. Mas atenção, não são uns cogumelos quaisquer, são cogumelos gourmet que os indigentes, os famintos, esse refugo da sociedade não come qualquer coisa que não seja confeccionada por um chef alourado em estrelas Michelin. A Maria Antonieta cortaram-lhe a cabeça. Tiveram essa caridade.

o povo aguenta? ai aguenta, aguenta!

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Cá temos a caridade em todo o seu esplendor. Voltou a sopa do Sidónio. Mas não esqueçamos, nunca, o que aconteceu ao Sidónio. O povo está cada vez mais pobre e mais mal agradecido.

o fim do silêncio

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estado de guerra

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Por Tomás Vasques http://www.ionline.pt Por cá, o nosso primeiro-ministro, uma espécie de duquesa de Mântua da senhora Merkel, não se fez rogado: chamou, em segredo, os “técnicos” do FMI para “refundarem” o Estado. “Não se pode pedir mais a este povo que já deu tudo o que tinha a dar” – disse o presidente grego, no discurso do dia nacional da Grécia, país onde nem as escolas funcionam por falta de aquecimento. No entanto, dias depois, foi imposto o centésimo pacote de austeridade ao povo grego. “E continuam vivos” – os gregos – disse por cá o presidente de um banco, ao fundamentar que os portugueses ainda “aguentam” muito mais privações do que todas aquelas a que já foram sujeitos nos últimos dois anos. E “aguentam” ainda uma significativa subida do desemprego, tal como os gregos que já ultrapassaram os 20% – acrescentou o banqueiro. Em Espanha, o desemprego já ultrapassou um quarto da população activa e, entre os jovens, já atingiu os 55%. As recentes medidas de austeridad

todas as dores do mundo

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12 de novembro, a kristallnacht lusitana

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a gorda está na engorda

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A gorda receita-nos mais 5 anos de dieta. Para que os seus rubicundos bancos possam continuar a encher os cofres, para que as suas bem nutridas empresas se possam instalar nos países do Sul europeu com salários de saldo e excepcionais benesses fiscais, para que a gorda Alemanha da gorda alemã possa engordar ainda mais à custa do emagrecimento dos madraços, dos incumpridores, dos aldrabões, dos desorganizados povos de segunda categoria, essa gentalha de pele escura e de hábitos tão pouco higiénicos como, vejam lá para o que lhes havia de dar, o de quererem mandar nos seus próprios países. Como castigo, definham a olhos vistos. Ela, pelo contrário, soma e segue, é só chicha, boas carnaduras, mamas inchadas de tanto mamar, anafada ao ponto de, qualquer dia, não caber nas suas fronteiras. Quererá mais coelho e outras carniças malsãs. E carne para canhão. Imagem:  http://henricartoon.blogs.sapo.pt/

mentes criminosas

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Foram estes os deputados que consumaram o crime contra Portugal e os portugueses e votaram a favor do Orçamento de Estado. São estes homens e mulheres que aprovaram o roubo, ajudaram a dar o golpe final na democracia, na economia, na sobrevivência de muitas famílias e empresas. São traidores, são sabujos, são sujos. Durante os tempos mais próximos, terão que se esconder em suas casas, deslocar-se de um lado para o outro nos seus automóveis de boas marcas, entrar e sair do parlamento às escondidas. Este povo de brandos costumes também se sabe zangar. E tem razões para isso.

espelho meu, espelho meu, haverá alguém mais lambe-botas do que eu?

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não vão à bola com berlusconi

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o refundador

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Dador de miséria, dador de dor, dador de desemprego, dador de fortunas para uns, de desgraça para outros. Refundador. Que se refunda também! Por António http://expresso.sapo.pt http://elfrascoon.blogs.sapo.pt/