na noite dos tempos
O número de milionários não pára de aumentar em Portugal. E os que já existiam estão agora cada vez mais ricos.
Poiares Maduro diz que os sacrifícios impostos aos portugueses "estão estruturados com a maior equidade possível”, e que “incidem com particular peso naqueles que mais têm, com várias medidas dirigidas a vários sectores económicos protegidos”. No entanto, acrescenta a seguir que "por mais que penalizássemos os que mais têm, isso nunca seria suficiente para obter a redução orçamental”. E “é isso que nos força a termos de exigir” mais sacrifícios aos funcionários públicos e pensionistas.
António Costa aconselha mais diálogo entre o PS e o PSD. Um aviso para quem acha ainda que ele fará melhor do que Seguro.
Numa exposição em Paris, Joana Vasconcelos, a coqueluche do regime, a artista do efémero e da espampanância acéfala, exibe um laço gigante, cor de rosa como a sua vida de estrela cadente, feito de frascos de perfume. Cheira-me mal.
O BES foi alvo de buscas policiais. Mais uma a juntar a tantas do passado. Mas os seus dirigentes reagem como virgens ofendidas, com eles só negócios e contas limpas. É limpinho.
No teatro da Malaposta está em cena a peça "Matadouro Invisível". No Teatro Nacional D. Maria II passa "O Aldrabão". Nos cinemas, podemos ver "A Bicharada Contra-Ataca" e "Os Filhos da Meia-Noite". A "Gaiola Dourada" mantém-se em cartaz, os portugueses acorrem ao cinema para esquecer a outra gaiola, bem negra, onde nos enfiaram como gado a caminho do matadouro. Bem visível.
O governo ainda não caiu.
Cavaco ainda não se demitiu.
Foi o povo que os pariu.
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