o mordomo de madame la bosche
Não, não é Passos, esse é apenas um lacaio subalterno, dos que entram pela porta dos fundos, comem na copa, não passam da cozinha a não ser para limpar as retretes, engraxar os sapatos, despejar o penico com os despojos da augusta imperatriz da Europa. Hollande é que é. Mordomo de cerviz recurva. Aquele que, em campanha eleitoral e com voz grossa, prometeu combater a austeridade, ajudar os países periféricos a sair da crise, criar alternativas aos sacrossantos mandamentos da gloriosa Deutsche Uber Alles. Vê-se. Se Merkel diz mata, o mordomo diz esfola. Se ela diz assim, ele pergunta "porque não assado?". Sabujo, molenga, pusilânime, enganou milhões de franceses e é a alegria de outros tantos. Marine está encantada. Ângela está derretida. Sarkozy começa a sair da botinha onde se acoitou faz anos, o pequenino ser esganiça-se, estica-se, está quase no poleiro outra vez. François é um connard, um conas com cê dos grandes, mas é presidente de França, a pátria da igualdade, fraternidade e liberdade. Vê-se. Viu-se. Ele, e tantos outros que se dizem socialistas vá-se lá saber porquê, são os serviçais des grands seigneurs, criados para todo o serviço, lambe-cus, lambe-botas, lambe-o-que-preciso-for para assegurar um lugar no monturo.
Lavem-se os penicos. Desinfectem-se as sanitas. A Frau vai cagar sentenças. De morte.
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