a tristeza de um olhar
Pobretes mas alegretes. Pobrezinhos mas honrados. Não é desgraça ser pobre. Portugal volta para trás, empobrece, entristece. Por um punhado de dólares, ou euros, ou yuanes, ou reais, ou kwanzas, vende-se a pátria e os que nela habitam, quanto mais barato melhor, ou não fosse gente de pouca importância que, tendo vivido acima das suas possibilidades, tem agora que pagar a conta e os juros. Assim nos querem outra vez. Pobretes mas alegretes. É o regresso ao Portugalinho very typical, da fome mitigada a sopas de cavalo cansado.
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