a gangrena europeia

Claro que é fácil falar. É fácil, para mim, dizer que votaria NÃO no referendo grego. Pela democracia, pela liberdade, pela soberania. Mas ... e se fosse de facto grego? Optaria pelo NÃO, por cortar a perna e estancar o mal de imediato ... ou pelo SIM, deixando a perna intacta na esperança, ténue mas ainda assim alguma, de que a gangrena não seja irreversível? Esta é a pergunta difícil que os gregos terão que responder no Domingo. Torço pelo NÃO. Entenderei o SIM. É quando a dor é maior que um lenitivo, apesar dos seus graves efeitos secundários, é por nós mais desejado.


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