saloios

Não damos valor, nunca, ao que temos dentro de portas, de escritores a cientistas, de professores a artistas. Tudo o que vem de fora é que é bom, o Bieber, o Stallone, o Grisham, quanto mais americanos forem melhor.

Só gabamos um português se se destacar lá fora, e mesmo assim de maneira efémera porque, como todos sabemos, a criatura pode ser despromovida de bestial a besta de acordo com os nossos humores e amores, volúveis como os de uma megera de maus costumes.

Vem o aranzel a propósito do novo ministro da Justiça do Luxemburgo. A imprensa lusa, até a mais sorumbática, daquela que se faz passar por séria pela frente e, por trás, se vende ao primeiro que lhe pague as contas, vem dar mais uma achega ao orgulho pátrio, por assim dizer apaparicar-nos o ego incerto: o novel ministro luxemburguês é filho de portugueses. Ministro da Justiça de meio milhão de pessoas, o equivalente, para aí, a meia Lisboa. É obra!

Felix Braz, ministro luxemburguês da Justiça/http://www.wort.lu

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