repita comigo: não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos


Que acento tónico, que esdrúxula palavra não percebeu nas declarações de Passos, de Portas, da tia e fria Luís? Todos eles disseram que o próximo orçamento não contempla aumentos de impostos. Se eles disseram, se eles repetem, havemos de duvidar? 

Para dar mais força às palavras de Passos, de Portas e da tia e fria Luís, fui bisbilhotar no DN de hoje.

Eis o que apurei:

Aumento de impostos

Sobre o álcool, o tabaco e os automóvel a diesel (um castigo para os poluidores, dizem cinicamente, é preciso salvar o ambiente).

Aumento de Impostos que não se chamam impostos

Já está anunciado o aumento da electricidade a partir de Janeiro, vamos ser nós a pagar a taxa especial que o governo quer impor às empresas energéticas. E, como habitual em Janeiro, outros aumentos nos torpedearão num país - milagre! - onde não há inflação.

Corte nas pensões de sobrevivência.

Corte nos salários dos funcionários públicos.

Cortes nos orçamentos dos ministérios, ou seja, vamos piorar ainda mais os serviços de Saúde e abandalhar ainda mais a Escola Pública.

Por aqui se prova que, de facto, eles dizem a verdade (não o fazem sempre?) e que não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de impostos não há aumento de ...

Entrementes, pelo sim, pelo não, esconda a carteira ou, melhor ainda, fuja.

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